príncipe

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Regina andava de um lado para outro, o som dos seus saltos batendo no piso de cerâmica, enquanto aguardava notícias de sua esposa e bebê na sala de espera.

— Regina Mills? — uma enfermeira se aproximou, chamando por ela.
— Swan-Mills — corrigiu, se aproximando da enfermeira, abraçando sua barriga em sinal de angústia. — Como ela está? E o bebê?
— Os dois estão bem, o bebê é um lindo garoto forte e muito saudável, sua esposa foi mandada de volta para o quarto e você pode vê-los agora. Os dois estão limpos e aguardando.

Regina acompanhou a enfermeira que a levou até o quarto reservado para a esposa da prefeita. A morena abriu a porta tentando não causar ruído, enquanto a enfermeira se retirou para dar privacidade ao casal.

— Emma? — sussurrou, chamando o nome da esposa.
— Olha, pequeno, sua mamãe chegou — respondeu Emma, olhando para o recém-nascido que mamava nos seus braços.

Regina entrou no quarto, se aproximando de Emma e lhe beijando na testa. 

— Ele é tão lindo — sorriu Regina emocionada, conhecendo o filho pela primeira vez e passando a mão de leve na bochecha dele.
— Claro, ele puxou você — Emma olhou com os olhos brilhando de felicidade para a esposa. — E ainda tem a cor dos seus olhos.
— Mas ele vai ser loiro igual a você, meu amor — Regina passou a mão nos pouco fios de cabelo do pequeno.
— Quer pegá-lo? — perguntou Emma, quando o bebê parou de mamar.

Regina só balançou a cabeça estendendo os braços e pegando o neném nos braços.

— Olá, meu pequeno príncipe, aqui é sua outra mãe — ela brincou com a mão do filho.

O bebê assim que ouviu a voz de Regina deu um pequeno resmungo, reconhecendo-a.

— Ele me reconheceu. — Regina olhou toda boba para Emma.

A prefeita se sentou ao lado da esposa com cuidado, as duas encantadas e apaixonadas pelo filho mais novo.

— Qual será o nome dele? — perguntou Emma depois de um tempo, acariciando a cabeça da criança que ainda não tinha nome. — Nós não nos decidimos, lembra?
— Bem, eu queria que você escolhesse — respondeu Regina. — Afinal, eu escolhi o de Henry.

Emma voltou a encostar a cabeça no ombro da esposa, pensando.

— Eu gosto de Thomas — disse, depois de alguns minutos.
— É um lindo nome, querida — sorriu, era um nome forte. — E para o nome do meio?
— Mael — respondeu Emma. — Significa “príncipe”, e nós temos dois adoráveis príncipes agora.
— Sim, nós temos — suspirou, maravilhada como sua vida havia mudado para melhor. — E tudo graças a você.

Beijou os lábios da esposa com carinho.

— Se lembre disso quando nosso filho estiver comendo fast food aos dez anos — abriu um sorriso maroto, a veia na testa da esposa ficando evidente só por citar comida processada.
— Nem ouse, senhorita Swan.
— É senhora Swan-Mills, agora — mostrou a aliança no dedo. — Uma senhora mandona me pôs na coleira.
— Nunca ouvi reclamações — franziu o nariz, voltando a atenção para o filho.
— Oh, eu não tenho — beijou a bochecha da prefeita. — Gosto de mulheres baixas de cabelo preto que amaldiçoam pessoas de uma floresta encantada para viver em um mundo sem magia.
— Eu não sou baixa, sou só cinco centímetros mais baixa que você — olhou indignada para a loira. — Você vai dormir no sofá daqui a uns quatro meses.

Antes que Emma respondesse, uma batida na porta é ouvida. E então uma cabeça de um adolescente aparece na brecha da porta.

— Vocês duas já estão brigando? — Henry perguntou, o adolescente entrou no quarto e se aproximou. — Mamãe não acabou de parir uma criança?
— E sua mãe quer me pôr para dormir no sofá, acredita? — Emma cruzou os braços.
— Primeiro que ela me baixou de baixa, segundo que disse daqui a quatro meses — revirou os olhos. — Não sou tão má.
— A próxima missão é ficar grávida logo para não dormir no sofá — murmurou, mas Regina e Henry ouviram.
— A senhora não pode ficar grávida até depois de dois anos após a última gravidez — Henry respondeu. — Faz mal pro útero, ou algo assim.
— Onde você aprendeu isso? — Emma olhou para o filho.
— Mamãe me fez ler um monte de livros sobre bebês e como ser um irmão mais velho — deu de ombros, ele estava segurando o irmão mais novo nos braços. — Li em um site, eu acho.
— Ao contrário de alguém que não leu — disse Regina, olhando para a esposa.
— Eu ainda tenho suas memórias ainda frescas na minha cabeça — os olhos de Emma ficaram melancólicos, lembrando de um Henry bebê de seis meses que ela nunca chegou a conhecer — Muito melhor que qualquer livro que você tenha lido.
— Então… — Henry chamou a atenção das mães. — Ele tem um nome, ou vamos realmente chamá-lo de Henry III? Podemos chamá-lo de Ry, para não ficar confuso.

Regina e Emma reviraram os olhos, a sugestão do nome vindo de Zelena. No começo Regina ficou muito zangada, pensando que a irmã mais velha estava zombando do nome de seu pai, mas depois que a irmã explicou o motivo de chamar o bebê ainda não nascido assim, todo mundo começou a chamá-lo assim quando estivessem falando dele.

— Não será Henry III, Henry — disse Regina. — Sua mãe escolheu o nome Thomas Mael para o bebê.
— Gostei do nome, combina com o meu — assentiu. — Henry e Thomas.

E todos viveram felizes para sempre, menos Zelena que foi transformada em um sapo por doze horas após dizer que Henry III era muito melhor. Para a surpresa de todos quem a transformou foi Emma, não Regina.

swanqueen oneshotsWhere stories live. Discover now