05. sem te ter ao meu lado

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Olá! Sei que demorei e muito, me desculpem por isso, mas aconteceram tantas e tantas coisas na minha vida que só agora tô conseguindo colocar tudo no lugar. Nesse meio minha gata adoeceu (ela já tá melhor), eu adoeci, aí veio a bagunça da vida universitária e bem, já viram né? Ao menos no final tudo deu certo e aqui estou.

Eu até ia atualizar antes, mas acontece que não fiquei satisfeita com o capítulo e reescrevi tudo do zero praticamente até ficar da forma que eu queria.

Não vou demorar muito nas notas, mas antes de liberar vocês para a leitura, peço de coração para usar a # da história (se usar o twitter) ou (se puder) postar reações nos stories marcando meu @ autoraflora (insta) ou @ letterforjun (no tt) para fazer com que a fanfic chegue em mais pessoas.

Dedicado à Sasa!! Amiga, até o seu próximo aniversário eu termino a história tá kkkkkkk

Enfim, boa leitura bebês! Vejo vocês nas notas finais!!

#OSolDaManhãFic

-xxx-

Na aldeia de Clagro, todos faziam suas tarefas tranquilos, sem se importar muito com o mundo à sua volta. Os homens treinavam de um lado ao outro como se uma guerra estivesse para vir, outros faziam pequenas manutenções nas tendas, assim como também tinham os ferreiros cuidando do armamento e produzindo novas armas. Porém, em outros lugares da aldeia, era possível ser visto alguns desses homens não fazendo nada. Bastante diferente das mulheres, que só exerciam um único papel: o doméstico.

Se elas não fossem encontradas cozinhando sem parar para aquele tanto de gente, essas mulheres poderiam ser observadas lavando roupa na beira do rio ali perto. E essas funções não seriam vistas de forma errada aos olhos de Jihyo, isso se a estrutura de Clagro não fosse tão arcaica como parecia ser.

Além de toda essa observação por sua parte, Jihyo não pode deixar de reparar que não havia uma criança sequer brincando aos arredores da aldeia. Em Adrax você podia ouvir risos infantis por toda a parte, mas em Clagro não. Aquela aldeia era extremamente sem cor e ela nunca viu crianças tão apáticas quanto as dali antes.

Querendo se distrair do clima sufocante do lugar, Jihyo caminhou em direção até a entrada da floresta, mas parou de repente quando uma mão tocou em seu ombro com um toque de firmeza, apenas o suficiente para conter seus passos.

— Eu desaconselho a senhorita a ir até lá.

Jihyo estreitou os olhos, virando-se para dar de cara com quem tinha lhe impedido de seguir caminho. Era um beta. Ele era alto e vestia roupas típicas de um servo. Percebeu se tratar do mesmo homem que viu uma vez no encalço de Jimin. No entanto, não lembrava de já ter ouvido o nome dele.

— Ora, por que não? — sua pergunta não foi grosseira — nem de longe — ela só ficou curiosa do porquê não poderia ir até lá dessa vez.

— Os animais ficam agitados com a caçada ao ponto de alguns fugirem para a beirada da floresta... — explicou. — Assustados eles são mais perigosos, acredite em mim. — Ele a aconselhou.

— Eu posso me defender, sabia? — como a mulher autossuficiente que era, Jihyo levantou a barra de sua saia, tirando uma adaga presa em sua coxa sem ao menos se importar se alguém olhava ou não. — Eu ando com isso por todo canto. — sua fala era confiante e os olhos brilhavam. — E nessa bolsinha. — ela bateu com a palma no objeto de couro atravessado em seu corpo. — Tem veneno o suficiente para matar um alce ou até mesmo um urso.

O Sol da ManhãWhere stories live. Discover now