Capítulo III

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Depois daquela noite parou de me irritar de propósito, na verdade nós nos aproximamos bem.

Ele tinha gestos sutis que só fui perceber tempos depois como trocar o lado comigo quando andávamos na calçada, ou quando eu derrubava algo no chão e me abaixava para pegar ele sempre colocava a mão na quina da mesa para evitar que eu me machucasse.

– Droga! –  eu falo enquanto me sento.

–  O que foi? –  ele me olha.

– Eu pedi coca-cola e me deram refrigerante de laranja. –  falo olhando o copo.

– Acho que trocaram nossos pedidos então, por que pedi refrigerante de laranja e eles me mandaram coca-cola. –  ele falava sorrindo trocando os copos.

– Já estão por aqui.. –  Jenna fala se aproximando.

– Terminei a aula mais cedo. –  eu falo a abraçando.

– E você fugiu da aula é Kaulitz? –  ela o encara.

– Talvez. –  ele dava de ombros.

– Vocês estão livres nessa tarde? – ela nos pergunta animada.

– Ah, eu não desculpa. –  eu mudava olhar. –  Tenho o trabalho para terminar.

– Já achou o seu modelo?

– Já sim. –  eu sorria.

– Quem é?

– Quando o desenho ficar pronto você vai ver. –  eu sorria tentando disfarçar.

– Ver o que? –  Bill pergunta se aproximando junto dos meninos.

– Quem é o modelo misterioso da Giulia. –  Jenna debocha.

– É o DGzinho. –  Georg fala se sentando ao lado do Tom.

– Não é não. –  eu desviava o olhar.

– Falando nele, o que deu depois do bar? Nunca mais vimos o Oi Giulia. Oi DG. –  Jenna imita.

Todos dão risada exceto Tom.

– Só que ele não é tão legal quando eu achei que fosse. –  eu falo na esperança que o assunto seja encerrado.

Bill cerra os olhos ao olhar para o irmão. – Tá bebendo refrigerante de laranja?

Tom o encara. – Sim.

– Mas você detesta refrigerante de laranja. –  ele o encara.

Ele da um gole na bebida. –  afrodisíaco.

Todos ficam sem entender mas ignoram.

– Tá bom cambada de viados, temos festa hoje. –  Georg fala. – E todos vão, entendeu né Giulia?

– Não tenho escolha né? –  ela ria enquanto ele dizia que não com a cabeça.

•••

Eu e Tom tínhamos marcado de nos encontrar em um dos estúdios do andar da sala de artes, eu estava apontando meus lápis quando escuto a porta abrir. 

– Oi Tom com T... –  Eu debochava mas quando olho não era ele.

– Foi mal Giulia, achei que estava vago. –  DG fala ao me ver ali.

– Sem problemas. –  eu falo terminando de ajeitar o meu material.

– Você não me responde desde aquela noite, queria saber se está tudo bem. –  ele se aproxima.

The love for your life │ KaulitzUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum