Capítulo IV

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Eu entrava novamente na festa e logo avistava o pessoal bebendo e se divertindo, mas Tom não estava ali.

A gente começava a rir e conversar e o tempo passava sem ao menos perceber, eu olhava em volta e não o via em lugar nenhum.

Eu começo a andar pela festa a procura de um banheiro, subo as escadas tentando esquivar daquele tanto de gente.

Quando vou encostar na maçaneta ela se vira e abre sozinha. Eu encaro a pessoa que abriu a porta e vejo que era Tom. E para a minha surpresa ele estava acompanhado de Lindsay.

– Giulia, e-eu é... – ele ficava nervoso ao me ver parada na frente da porta.

– Desculpa não sabia que estava ocupado. – eu descia as escadas o mais rápido que eu podia quase me fazendo tropeçar entre os degraus.

Eu pegava a minha bolsa que estava com Jenna e antes que alguém me perguntasse eu simplesmente saia da festa.

Eu sentia meu celular no bolso vibrar sem parar, mas eu não pegava. Eu queria apenas me encolher no meu próprio abraço enquanto lágrimas caiam involuntariamente.

Eu não tinha motivos para chorar, não tinha uma razão para aquilo estar acontecendo, mas eu me sentia tão... estúpida.

Eu já sabia como ele era, já sabia da sua fama e mesmo assim eu estava deixando isso tudo mexer comigo de uma forma que eu não conseguia controlar.

Eu acelerava o passo e sentia o vento gelado bater no meu rosto deixando evidente as lágrimas.

Eu começo a escutar um barulho de moto atrás de mim que ia diminuindo a velocidade.

– Giulia deixa eu falar com você. – Tom falava pilotando a moto.

– A gente não tem nada para conversar Tomás. – eu apertava o passo.

– Tem, tem sim. – ele insistia em acompanhar ela com a moto. – Sobe na moto e me deixa explicar.

– Eu... – eu virava para encarar ele. – Eu realmente não quero falar com você.

– Eu tô me fudendo pra isso, a gente vai conversar sim. – ele insistia.

– Só me deixa em paz! – eu virava indo por dentro do campus da universidade, onde era impossível ele seguir com a moto.

Eu escutava ele acelerando e dando a volta, eu sabia que quando chegasse no prédio dos dormitórios ele estaria lá.

Eu não queria conversar com ele por que eu sabia que não tinha o que ser conversado. Eu estava chateada por ver ele com alguém e eu não tinha motivos para me sentir assim.

Quando eu finalmente atravesso o campus ele está encostado na sua moto aguardando.

Eu passo direto por ele e acelero a minha caminhada.

– Giulia, me escuta. – ele fala vindo atrás de mim.

Eu paro e o encaro. – Fala!

Ele parecia surpreso e me encara de forma confusa.

– Eu... eu... – ele buscava palavras.

– Você não tem o que dizer, por que não tem nada para ser dito. – eu me afastava. – Boa noite Kaulitz.

Eu entrava no meu quarto e quando tentava fechar a porta o Tom impede com a sua mão.

– O que você quer? – eu falo abrindo a porta.

– Eu quero que a gente fique bem. – ele entra e fecha a porta.

– A gente tá bem, agora pode ir. – eu me virava para que ele não visse as lágrimas.

The love for your life │ KaulitzWhere stories live. Discover now