Capítulo 9

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Por Manoela

Hoje é sexta-feira, já está quase dando o horário que combinei com o Gustavo.

Hoje o dia foi bem corrido. Fui no mercado com o meu pai de manhã, depois Analu me chamou pra irmos no salão fazer as unhas e ela fez o cabelo.

Durante a semana fui conversando com ele e como estava na dúvida do que usar, perguntei aonde iríamos. Ele disse q era num lugar chique, então vou estar à altura.

Coloco meu vestido de cetim azul caneta e um salto da mesma cor. Uma maquiagem pouco detalhada, anéis prateados nos dedos, cordão e argola também de prata e um penteado nas minhas tranças.

Me olho no espelho gostando pouco do resultado. Sorrio fraco pois estou me sentindo uma ridícula com tudo isso.

Gustavo: Já estou chegando
Me espera na porta 😘

Visualizo a mensagem e não respondo. pego minha bolsa, coloco algumas coisas dentro e saio do meu quarto.

Meu pai não estava em casa, disse que ia sair pra resolver umas coisas e que não chegava muito tarde. Em frente a minha casa, mando uma mensagem pra ele avisando que já estava saindo e que tinha comida pronta na geladeira, era só esquentar.

Pouco tempo depois escuto um carro se aproximando, levanto o olhar e vejo Gustavo dentro do Audi preto.

Ele dá um sorriso e sai do carro, vindo pro lado do passageiro, onde ele abre a porta pra eu entrar — antes de eu entrar ele deposita um beijo no canto da minha boca —e logo em seguida volta pro seu lugar.

Ficamos nos encarando por alguns segundos.

— Boa noite Manu, está linda! — abre um sorriso mostrando as covinhas dele.

— Boa noite Gustavo, obrigado. Você também está muito bonito.

Ele está com uma calça larga clara, uma camisa preta e um jordan preto e branco. O charme são as correntinhas no pescoço e uma orelha furada. Sem falar da durag na cabeça

Muito lindo pra minha sanidade. Que isso!

E pra onde pretende me levar?

— Vai ver quando chegarmos — ele liga o carro e dá partida.

Faço uma cara de tédio pra ele.

— Qual foi? Relaxa preta, você vai gostar. — ele sorri.

Gustavo liga o rádio e fico impressionada o quanto seu gosto musical é tão parecido com o meu. Com a música baixa e a conversa fluindo, nem percebo quando estamos chegando no local. Ele para num estacionamento.a

— Espera aí. — ele diz assim que desliga o carro e sai em direção à minha porta pra abri-la.

Lindo! Ele abrindo a porta pra mim!

Nunca tinha me acontecido, vou chorar.

Segura minha mão pra me ajudar a sair do veículo e em seguida beija minha mão.

Andamos até a entrada do Outback e ele já tinha reservado uma mesa para nós. Seguimos o garçom até nossa reserva e sentamos à mesa. No caminho atraímos alguns olhares, mas não me importo e continuo na postura.

— E aí, vai querer o quê? — Gustavo pergunta.

— Não sei — sorrio sem graça.

— Tá tímida Manu? Relaxa, eu não vou fazer nada de ruim com você, só quero conversar, te conhecer. Pode ser? — assinto.

— Acho que vou querer um vinho.

Ele pede pro garçom que trás alguns minutos depois.

Após alguns goles eu já estou um pouco mais solta, comunicativa. Conversamos bastante e tiramos algumas risadas um do outro.

"Sempre foi você"Onde histórias criam vida. Descubra agora