🌌•XII•🌌

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🚨ALERTA GATILHO🚨

****estupro**** se você tem algum gatilho com isso não leia e apenas volte a ler quando esse sinal aparecer '🚨' novamente.

***

Estava tudo escuro como sempre, nenhuma janela, o lugar era completamente abafado e fedorento.

Há dois dias que não como, nem meu pão com a água foi servido ainda. Eu não fazia ideia se era dia ou noite. Ficar sem ver as estrelas estava me matando.

Eu poderia estar aqui por três dias ou um mês. Não sei.

Mas de uma coisa tenho certeza, prefiro ficar sem comer do que vê-los.

As correntes apertavam meus pés, meus pulsos começavam a ficar roxos, cortando toda a circulação. Nunca haviam apertado tanto essa droga.

Assim que termino o pensamento, escuto a porta de ferro salpicada em freixo sendo aberta, um estrondo da tranca da mesma assombravam meus pesadelos.

Sem conseguir reagir, meu corpo ficou imóvel e meus pensamentos me rondavam com uma única palavra.

Não!

De novo não, por favor

A porta é aberta e dois deles passam, é difícil ver os três juntos, mas, ainda sim acontecia.

– Oi amorzinho, como você está? – o primeiro e acho que o mais velho, já tinha o cabelo completamente grisalho e a barba do mesmo jeito.

Era o mais nojento

O segundo tinha o cabelo preto, com os fios totalmente escuros, sem nenhum fio branco. Era quieto, mais ainda tinha um sorriso perverso nos lábios.

Assim que o ele chegou perto, viu meus pulsos roxos e riu, olhou para o 'amigo' que estava próximo e levantou meu braço mostrando o pulso.

– Está te machucando amorzinho? – ele fingiu um olhar tristonho completamente falso.

O segundo afrouxou um pouco, mas ainda estava acorrentada.

– Vamos brincar um pouquinho? Hum? Vamos amorzinho...

Eles começaram a tirar as calças na minha frente, eu fechei os olhos na hora querendo não ver aquilo de novo.

Me apertaram para eu parar de me contorcer, ficaria roxo mais tarde, sem dúvida.

Eu já estava completamente nua, sempre ficava assim, eles diziam que poupava trabalho, e acabava comigo por conta do piso sujo e frio.

Assim que o mais velho entrou, um grito esganiçado saiu do fundo da minha garganta, era horrível, todas as vezes era como se me rasgasse por dentro.

Ele entrava e saía cada vez mais forte, as lágrimas não saiam mais, eu era incapaz de chorar, chorei tanto e estava tão desidratada que acho que era realmente impossível.

Ele saiu totalmente e ficou em pé na minha frente, começou a se tocar me encarando, eu olhei para baixo querendo que ele parasse de me olhar daquele jeito, mas ele forçou me queixo com força, até olhar em sua direção novamente.

Aquela coisa branca saiu dele, e ele me olhou com satisfação, ainda suado e ofegante ele me olhou e forçou sua língua na minha boca.

Não correspondi, o que fez ele dar um tapa em meu rosto.

Subiu as calças e foi embora com um sorriso enorme e espantoso.

Ouvi um barulho do meu lado e percebi que era a vez do segundo...

Corte de Sombras e DescobertasOnde histórias criam vida. Descubra agora