CAPÍTULO 4

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𝐉𝐞𝐨𝐧 𝐉𝐮𝐧𝐠𝐤𝐨𝐨𝐤

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𝐉𝐞𝐨𝐧 𝐉𝐮𝐧𝐠𝐤𝐨𝐨𝐤


Eu precisava ver aquele rostinho mais de perto, então decidi me levantar ir para o meio do povo.

Minseo ainda estava em meu colo quando me levantei e a empurrei para o lado, a coitada quase caiu no chão se não tivesse se segurado no Hoseok.

— Hoseok, da próxima vez que tu deixar essa piranha subir aqui de novo, vou dar um tiro na sua mão.

— Mas chefia, eu nem vi essa puta descabelada subindo aqui. — Falou temeroso.

— O quê é pior ainda, imagina se fosse algum inimigo? Não quero fraquezas seu bosta! — Gente burra me deixa irritado.

Peguei a cerveja da sua mão e fui descendo a escada, abri a tampa, tava geladinha do jeito que eu gosto.

Fui cumprimentado meus parceiros ao passar pelo corredor onde estavam usando algumas drogas e coloquei a mão na cintura conferindo a minha arma, a primeira tava travada e a das costas também.

Parei perto da barraca e escutei o vendedor falando com as meninas, estavam bem distraídas comprando as cervejas.

— Queria tomar algo mais forte hoje. — Uma delas disse.

— Nossa, mas isso aqui tá muito bom. — A ruiva das tetas grandes falou enquanto tomava a cerveja pelo gargalo, como se estivesse bebendo água.

— Eu não gosto de cerveja, prefiro mais os drinks que vendem nas boates. — O loiro comentou no meio da conversa.

Sua voz era suave, seu rosto de perto era melhor do que eu imaginava, parecia uma boneca. Porra, quero ele na minha cama!

Permaneci parado escondido e de onde eu estava conseguia ver as meninas e ele, fiquei parado ouvindo a conversa.

Até que vi algo que fez meu maxilar trincar.

𝐏𝐚𝐫𝐤 𝐉𝐢𝐦𝐢𝐧

Estava bem distraído junto com as meninas comprando nossas bebidas, por enquanto fiquei somente na água e a todo momento olhava as mensagens no WhatsApp, esperando receber qualquer notícia dos meus pais, nem se fosse alguma nova bronca, mas nada chegou.

Suspirei frustrado e pedi ao vendedor um pouco whiskey e ao pegar o copo fui bebendo aos poucos. Quando peguei a minha carteira para pagar, vi um homem de boné se aproximar do meu lado e dar o dinheiro ao vendedor, pagamento o que eu consumi.

— Alguém já te disse o quanto tu é bonito?

— Alguém já te disse que tu é um puta inconveniente? Não quero que você pague nada pra mim, aqui teu dinheiro.

Joguei uma nota de cem reais em cima dele e todas as meninas riram, mas eu não. Fiquei encarando aquele tipinho que achava que podia me comprar pagando bebidas.

— Mas que porra.. garoto tu é retardado? — Ele resmungou.

— Aí cara, some.

Ao me virar para deixar o sujeito falando sozinho, senti ele segurar no meu braço e me puxar com certa violência contra o seu corpo.

Por puro instinto dei um belo tapão no seu rosto, a marca dos meus cinco dedos ficaram marcados na sua cara branquela.

Foi quando ele ergueu a mão dele para me devolver o tapa, eu não estava com medo da dor e sim das marcas que provavelmente iriam ficar.

No mesmo momento alguém segurou a sua mão e um tiro foi dado para o alto, um homem apareceu ao seu lado, todo trajado de preto e com uma puta correntinha de ouro envolvendo seu pescoço. Ele segurava a mão do rapaz que ia me bater e com a outra mão a arma foi direcionada para o rosto do homem.

— Então você ia bater nele? — Sua voz grossa arrepiou os pelinhos do meu corpo.

Quem era aquele? Porra..

— Não, claro que não, meu Deus, eu não ia bater nele, só tava brincando. Fala pra ele loiro, que era brincadeira. — O rapaz de boné estava me suplicando com o olhar.

Achei aquela reação bastante divertida.

— Ah ele ia sim, queria marcar meu belo rostinho com essa mão asquerosa. — Ao falar fiz um biquinho nos lábios e encarei o homem armado.

— Então tu vai perder a mão. — Ele falou e logo chamou alguém chamado Hoseok.

Quem hoje em dia se chamava assim?

Hoseok chegou com um facão enorme e então meus olhos se arregalaram, outro rapaz de cabelo vermelho apareceu com um banco e todos pararam para observar aquela cena.

As minhas novas amigas e a minha prima me puxaram para trás, estavam tão atônitas quanto eu.

— Caralho, Jeon, não faz isso mano, por favor  — O de boné falou choramingando.

Sem piedade nenhuma vi quando os homens do tal Jeon seguraram o rapaz que ia me bater com firmeza, colocaram a sua mão em cima do banco e então Jeon pegou o facão.

Não consegui desviar os meus olhos.

Sua mão subiu e desceu de vez, decepando a mão do homem completamente, deixando apenas o cotoco do pulso no lugar. O sangue jorrou e eu não conseguia evitar a careta de nojo.

— Jimin, vamos embora! — Minha prima disse.

Jeon encarou os meus olhos, bem no fundo eu senti, ele havia me marcado.

𝐍𝐚 𝐦𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐨𝐧𝐨 • 𝐉𝐢𝐤𝐨𝐨𝐤Where stories live. Discover now