O Rei Destinado- Larry version

Capítulo Doze - Bônus (Parte II)

Oi Anjinhos!!! descumprem pela demora, mas infelizmente  não estava conseguindo usar meu computador... espero que não se incomodem com essa pequena demora. rsrsrs

Boa leitura!

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"Como a senhora já deve saber, o Rei Anthony faleceu há uns dias. O Príncipe Harold agora é Rei e tenho certeza que ele governará Pandora ainda melhor que o pai. Sei que pode parecer estranho, mas eu realmente pude conhecê-lo e sei que ele é bem diferente do que todos pensam, ele só precisa de uma chance para mostrar tudo o que pode fazer por nós. Lembra que eu te contei que salvei a vida dele? Então, agora somos amigos, e percebi que Harold Mackenzie tem um bom coração e se preocupa muito mais com os outros do que com ele mesmo. Enfim, na próxima semana escrevo mais cartas. Amo muito a senhora e Félicité. Espero que estejam bem.

Com amor, Louis."

Guardei a carta para mandar para minha mãe no dia seguinte. Já era madrugada quando decidi ir ao jardim. Vi um vulto num dos muros e me aproximei de lá imediatamente. Fui com a arma no punho já esperando pelo ataque de quem quer que fosse, mas ao chegar lá percebi que era Harold.

Ele estava tentando fugir novamente?

Uma mistura de sentimentos tomou conta de mim. Irritação, preocupação, frustração por ele estar fazendo uma coisa como aquela. Ele parecia não entender os riscos que corria, ainda mais porque agora era Rei.

Puxei ele de lá, o que fez com que gritasse assustado.

- O que você está fazendo aqui, Harold? - Falei irritado.

- Louis?! - Respondeu surpreso.

- Não respondeu minha pergunta. O que está fazendo aqui?

Fiquei completamente furioso. Ele começou a inventar um monte de mentiras absurdas e pelo jeito esperava que eu acreditasse.

-Como você pôde fazer uma coisa dessas? Fugir?! Você sabe que é o Rei! E se acontecesse alguma coisa? E se te sequestrassem novamente?

- Eu não estava tentando fugir!-Falou irritado.

Como ela tinha coragem de mentir daquele jeito? Parecia que eu era o único que via os riscos reais que ele corria fazendo aquilo. Não queria nem pensar se alguém pudesse machucá-lo ou sequestrá-lo novamente. Jamais iria me perdoar.

- Você ainda é o Rei e eu ainda sou o guarda que te ajudou a não fazer uma besteira. Depois conversamos, agora entre no palácio, Harold.

Fiquei ainda irritado.

- Não. Eu vou ficar aqui fora. - Respondeu teimando

- Está chovendo e você pode pegar uma doença, será que pode não ser tão teimoso? - Disse segurando seus braços.

Meu rosto estava tão próximo do dele. Nossas respirações se misturavam e os olhos dele brilhavam com a luz da lua refletida. A chuva que caía sobre nós deixou os cabelos dele completamente ensopados. Mas ficando assim, próximo dele pela primeira vez, eu senti algo bem maior do que uma simples amizade. Minha vontade era de abraçá-lo, beijá-lo. Mas eu não podia e nunca iria poder fazer aquilo, porque ia muito além de qualquer limite.

- Por favor, entre no palácio, Harold. - Pedi com a voz baixa e rouca.

Tudo em mim estava confuso naquele instante. E precisei de muito foco para não demonstrar a ele as minhas frustrações.