A Jornada Começa de Casa

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Enquanto o grupo de Ash chegava na rodoviária e pegava o ônibus de linha para a cidade de Vaniville, em outro lugar de Lumiose, estavam três figuras, devidamente disfarçadas, comendo em uma lanchonete. O baixinho, que era Meowth, pega um cubo de comunicação holográfica e o liga, no que a figura de Giovanni aparece para os três.

— Boas notícias, chefe. Chegamos em Kalos a tempo e de acordo com o plano. – informa Meowth.

— Nosso objetivo é pegar o máximo possível de Pokémon raros e poderosos. – diz James.

— Estamos totalmente engajados nesse objetivo. – Jessie fala, e enquanto isso, um tentáculo surge discretamente debaixo da mesa, roubando um croissant – Pode contar com a gente.

Que maravilha. – sorri Giovanni – Certamente o Pokémon que vocês pegarem será um importante acréscimo ao nosso trabalho. Vão!

— Certo! – respondem os três, encerrando a comunicação. O trio sorri e então começa a comemorar ao se levantarem da mesa. James então para e nota o seu prato.

— Hn? Cadê meu croissant? – pergunta o azulado, enquanto embaixo da mesa, uma figura que parecia uma lula flutuante come rapidamente o croissant.

— Inkaaay.

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A viagem de ônibus dura cerca de seis horas, devido às paradas que tinham que fazer nas rodoviárias de Santalune e depois de Aquacorde, até que algum tempo depois do almoço, o ônibus finalmente chega em Vaniville.

— Finalmente em casa. – Serena sorri, descendo do ônibus e inspirando fundo.

— Embora quase não tenhamos comido nada... – resmunga Ash, com a mão no estômago.

— Não esquenta tanto, Ash. – Serena fala – Quando chegarmos em casa, vou fazer algo especial pra você.

— Uau, então é aqui onde você nasceu e cresceu, Serena? – sorri Bonnie, percebendo o clima pacato de Vaniville.

— Sim. Minha mãe também está com seis de meus outros Pokémon que adquiri viajando. – responde a loira.

— Legal! Eu quero vê-los logo.

— Fique calma, Bonnie. – aconselha Clemont – Lembre-se que aqui, é a Serena quem nos guia.

— Eu também nunca estive aqui, mas sinto que o ambiente não é tão diferente do da cidade de Pallet. – Ash sorri, assim como Pikachu.

— Isso mesmo. Esse é outro motivo que me faz gostar tanto de Pallet. – concorda Serena – Então, vamos?

— Vá na frente, Sere. – Ash brinca, no que Serena pisca pro noivo antes de seguir em frente.

— Ah, mas é claro. – Serena pega suas Pokébolas – Braixen, Sylveon, saiam!

— Braaaai!/Sylvee! – as duas Pokémon também inspiram fundo, sentindo a nostalgia, apesar de nunca terem ficado muito tempo em Vaniville, exceto quando Serena veio após Johto e Sinnoh.

— Ok, vamos em frente. – diz Serena, guiando os amigos.

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Eles vão seguindo pelas ruas calmas e pouco movimentadas, e por vezes, Serena respondia a saudação de algum morador ou conhecido antigo. Às vezes, tinha um ou outro garoto que jogava uma indireta, mas desistiam rapidamente ao verem a mão de Serena entrelaçada a de Ash, que por segundos mandava olhares intimidadores para os pretensos fãs.

Depois de alguns metros, Serena e suas Pokémon abrem um grande sorriso, no que a moça larga a mão de Ash e corre até uma casa de dois andares, que tinha todo o clima acolhedor que Serena gostava.

Pokémon Restructure - Arco KalosOù les histoires vivent. Découvrez maintenant