8: Manipulação e Mortes.

442 39 25
                                    

Apoie votando🌟, boa leitura!!!!

Apoie votando🌟, boa leitura!!!!

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

—⚜—

P H A Y U ⛓

28 de Fevereiro ás 13:00 PM.

Keng nos guiou pelo corredor com ladrilhos brancos sujos. Todos estavam em silêncio e em alerta, ninguém confiava em uma pessoa sequer que não fosse pessoas de sua própria família. A tensão no clima era ruim, eles nos olhavam pelo canto dos olhos e sempre mantinham suas mãos perto da arma. Eles estavam em posição de defesa.

—Chegamos.—O homem de terno cinza ditou após chegarmos no quarto do número quatro.

A porta foi aberta e avistamos um homem sentado na cama com as pernas repousadas e seu braço engessado.

—Fechem a porta.—Eu ditei após entrar no quarto.—Keng nos contou uma história e eu gostaria de confirmar com a única pessoa que parece estar viva além dele até agora.—Me lembrei da versão do homem de cinza. Segundo ele, eles estavam saindo de uma boate quando foram abordados. Os carros não funcionaram em determinado momento da fuga e tiveram que se separar, o homem com o braço quebrado tinha ficado com ele, os outros três ficaram para despistar o suposto Kupo.—Então, se caso tiver qualquer mínima diferença de versões ou se gaguejar uma única vez, eu quebro o seu outro braço.—O homem de braço engessado fraquejou o olhar, vi seus pelos se arrepiarem e todos os seus sentidos ficarem em alerta.

Eu senti todos os olhos em minhas costas, tinha plena consciência que se eu estivesse sozinho naquele quarto a minha cabeça ou a de Keng estaria no chão jorrando sangue.

Um barulho de isqueiro ecoou no ambiente silencioso, o chefe da máfia Kalingue tinha acabado de ascender um cigarro. Odeio o cheiro que isso tem, não fumo por ser extremamente fedido e me incomodar.

—Bom dia, me chamo Chai.—Se sentou na cama com os pés para fora dessa vez. Sua voz estava baixa, ele estava se certificando que não saisse mais alta que a minha.—O senhor Keng tinha ido para a boate, era uma supervisão de rotina. Vamos com frequência para verificar o movimento de perto, além de aproveitarmos as vezes. Era mais uma checagem comum, nada de suspeito aconteceu quando estávamos lá dentro, nós saímos passamos por toda a segurança da boate até chegar no carro, fizemos todo o percurso com tranquilidade até sermos atingidos por tiros pelo carro de trás. Nossos pneus foram atingidos e os carros pararam de funcionar, o motor estava morto derrepente. Resolvemos descer e tentar despistar o carro que nos seguia, viramos em uma rua estreita e seguimos a pé, infelizmente surgiu mais homens e Jipe mais Boje tiveram que ficar em uma das pequenas casas, depois o Santer foi atingido na perna e nos disse para seguir em frente. A essa altura estávamos sem bala pela troca de tiros. Assim que chegamos em uma zona mais segura um homem surgiu, brigamos na calçada, ele me atingiu no braço e eu em sua cabeça. Já foi mandado homens para investigar onde passamos, se eles deixaram algum rastro, mas nada foi encontrado.

Os Problemas Nos Perseguem | PhayuRainWhere stories live. Discover now