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PATRICK VITELLO

Quando eu passei por completo meus cinco minutos sentado sobre a cama, ainda raciocinando sobre meu dia... Me entusiasmei que o grande dia havia chegado!

Minha ansiedade já entrou em meu peito sem eu ao menos dizer algo, para aliviar tomei um banho gelado e tirei o excesso de pelos em minha barba. Pus uma camiseta branca, bermuda alaranjada e sapatos não tão apertados, relógio de pulso, carteira em meu bolso junto com a chave de minha cherry oito thigo, e meus óculos sobre meus olhos. Passei meu perfume e dei uma ajeitada em meu cabelo.

Assim que saí, vi Jasmine e pedi para que me passasse algo que eu já inha em mente assim que me levantei. No primeiro momento ficou intrigada mas acatou ao meu pedido.

Saí com pressa e peguei meu carro.

Parando na rua próximo ao local, telefonei para Margarida, queria poder desfrutar mais um pouco da sua companhia e para isso, tomar um café em um dos dia que será agitado para todos nós... A mulher aceitou meu pedido com ânimo, o que me deixou muito contente. Marquei nosso ponto de encontro e assim que a vi uma luz de alegria iluminou minha mente, seu vestido branco de mangas longas e listras pretas cabiam perfeitamente em seu corpo, as botas escuras medianas e bolsa, tinham uma coloração perfeita.

Enquanto percorremos a estrada indo em direção a cafeteria não deixamos de conversar, e eu de reparar o laço que prendia as mechas do seu cabelo na parte detrás da sua cabeça.

O clima nostálgico engoliu meu estômago, quando junto entramos na cafeteria. Percy sempre tinha um pouco da Itália em si, o lugar mesmo que estávamos era totalmente moldado por ele — até os insetos minúsculos deviam em ter algo de italiano...

Fizemos nosso pedido e não demorou para que fôssemos atendidos. Os sorrisos tímidos de Margarida preencheu-me sem que eu pudesse perceber.

— O que está achando de Percy?

— É uma cidade linda. Boas oportunidades, mas... Em meu coração, não ocupa o lugar onde nasci e cresci.

— Gosto do fato de ser verdadeira. Isso torna a conversa bem mais, interessante!

— É...

— Já tem idéia de quando irá se mudar para a mansão?

— Ainda estou me decidindo... quando estiver com a resposta certa, darei.

— Certo — engoli mais um pouco da bebida açucarada — O que gosta de fazer no seu tempo livre?

— Como não estou na fazenda e não tenho muito o que fazer. Aqui, leio livros...

— Que Interessante, faz um certo tempo que não leio.

— Ah... Mas um dia, quem sabe, você volte a ler. Deve ter livros que combinam perfeitamente com você.

— Qual você acha que combinaria comigo? — ajeitei minha postura com expectativa na sua resposta.

— Bom, deixa eu vê... — analisou-me, com o dedo no queixo — Livros que os personagens não tem um final feliz.

— Nossa... Por quê?!

— Você seria aquele tipo de leitor sofredor. Livros que te fizessem chorar seria totalmente a combinação perfeita para você...

Suspirei perplexo por sua fala.

— E... se fôssemos companheiros de leitura, você me ligaria toda a noite assim que finalizasse um livro e diria para mim o quão foi deprimente, e triste, e que nunca mais iria ler “isso”, no entanto, em duas semanas já estaria com um novo livro em mãos, com o mesmo gênero.

A VERDADEIRA FELICIDADE | LIVRO IIWhere stories live. Discover now