Glamour - Chaennie

Capítulo 4: Após a tempestade vem as negociações

— Jennie, vem para cá agora, quer salvar sua reputação né? Então não contesta nada, só venha. — Claro, que se fosse em outra situação, Kim, lembraria a Sunghoon quem pagaria o salário dele para elevar aquele tom com a modelo, mas pela primeira vez, ela não rebateu com o empresário, somente pediu a irmã para a deixar na empresa dele.

Jennie Kim, caminhava pelos corredores da empresa de, Sunghoon, escutando murmúrios sobre ela, poderia até afrontá-los, mas pior que está com a imagem no lixo, é que as pessoas se esqueçam de você, e por sorte, tanto a mídia como os espctadores e consumidores, lembravam.

A empresária, nem se deu ao trabalho de bater na porta, pois a secretária do empresário a guiou até a sala de reuniões que, Kim, já conhecia.

E ao passar pela porta, se deu ao desgosto de encontrar quem tinha uma parcela de culpa em destruir a imagem dela.

Roseanne Park, sentada em uma das cadeiras giratórias da mesa retangular, vestida em uma blusa preta listrada de branco, uma saia e boina na cabeça, como estava habituada a usar na adolescência, sempre a dando um certo charme e elegância, sem contar, que ainda tinha aquele sorriso vitorioso de lado nos lábios, o mesmo que no dia do evento, Jennie, viu como uma ameaça.

— O que ela faz aqui? Eu vou embora— Kim, deu de costas.

— É melhor ficar, Amoruccia (querida) — Rosé, falou em um sotaque italiano misturado com o australiano que, Jennie, entendeu bem, apenas aquele tom de voz irritante a fez parar. — Quer sua imagem limpa? Eu posso ajudar.

Aquela simples frase, fez a modelo entrar com um ar desconfiado, lógico, ficando satisfeita somente por se manter de pé.

— Eu não preciso da sua ajuda e chegar a ser triste você achar que eu preciso.

— Sei que não precisa, desde sempre você me mostrou isso, não é? — Roseanne, olhou para, Jennie, com um olhar carregado de mágoa e remorso.

— Jennie, por que não se senta? Temos um boa proposta para te fazer — Sunghoon, propôs e a modelo revirou os olhos, se dando por vencida em pelo menos ouvir.

— Vocês tem cinco minutos, o bastante para me convencer ou não. E por favor, não me venha com negócio de namoro por conveniência.

— Claro que não, até porque sabemos como terminou o seu último, não é mesmo? — Park, provocou, com um sorrisinho maldoso.

— Já se passou dois minutos, estou cronometrando — Jennie, disse impaciente e com o tom de voz irritante, enquanto, batia os dedos na mesa.

— Claro, bom, você já deve está ciente que quebras de contrato, sociedade, publicadade, entre outras, foram quebradas por você, e bem a culpa não é sua já que te vejo apenas como vítima nisso tudo...

— Vá direito ao ponto.

— Seria bom se você e Roseanne, unissem uma parceria, sendo melhores amigas como celebridades, atualmente, a Park, ganhou o seu lugar, e seria legal se disso nascesse uma amizade entre vocês duas, com Jennie mostrando empatia e que no mundo da moda não existe rivalidade feminina, além de que poderíamos lançar novos produtos em nome das duas, eventos, campanhas... Em pouco tempo, todos esqueceriam do momento de agora, e focariam apenas nas duas estrelas, Jennie e Roseanne — Sunghoon, gesticulou com as mãos, encarando as duas com animação, enquanto elas se mantinham inexpressivas.

— Acabou seu tempo... Agora vem cá, foi você que propôs isso? — A modelo atentou os olhos na loira, que soltou uma risada, como se aquilo fosse uma piada.

— Acha que eu quis te rever? Abaixe um pouco seu ego você nem é tudo isso, e para falar a verdade, eu nem queria está aqui, só fiquei adepta a ouvir e te ajudar.

— Ah sim, para sair como a boa samaritana — Kim, ironizou, lançando um olhar desalmado para, Roseanne. — Eu não preciso de você, não preciso de ninguém, além de mim.

— Acredite, eu sei bem disso — Roseanne, levantou-se da cadeira, enrugando o nariz para enxergar, Kim, com desprezo. — Se era só isso, eu vou indo, já tive muito do meu tempo ocupado. Boa sorte, tentando recuperar sua imagem, Amoruccia.

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— Então, ela não quis sua ajuda? — Uma mulher de cabelos longos preto, com uma franja, perguntou a Roseanne, após correr ao outro lado da quadra para rebater a bola de tênis.

— Não, Lisa. Jennie, é bem orgulhosa em relação a isso — Park, correu para longe da rede afim de pegar a bola que vinha na direção dela.

— Parece alguém que conheço. Mas, enfim, por que realmente você foi lá? — Lisa, escutou a amiga resmungar ao ter a bola caindo no campo dela.

— Sei lá, talvez eu só quisesse vê como ela estava depois de tantos anos e esperava que ela implorasse por minha ajuda, mas parece que esqueci que, Jennie, nunca dá o braço a torcer — Roseanne, encerrou o jogo por si própria, com, Lisa, tendo ganhado todas as partes. Em seguinte, as duas foram até as arquibancadas do lado de fora da quadra, pegando garrafinhas de água.

— Parece que você tem muito o que melhorar, poli pocket — Lisa, zombou da melhor amiga.

— Não enche o saco, Pranpriya — Park, provocou a amiga, a chamando pelo antigo nome, enquanto a empurrava pelo ombro.

— Agora vem cá, você vai no meu evento beneficente, né? Minha empresa está patrocinando — Lisa, começou a guardar a raquete.

— Vou, mas pode mandar um para Jennie, também? Não, melhor, entregue um na minha empresa, dou a ela pessoalmente — Roseanne, sorriu, pensando em todas as maneiras de abalar os nervos de, Jennie.

Enquanto isso, no décimo terceiro andar da loja, Nini Chérie, Jennie, veirficava a tabela com o desempenho da marca, tendo em vista que aquele mês havia fechado com vermelho.

Após tudo que aconteceu com, Kai, a venda da marca de sapatos de, Kim, despemcou, e para piorar as pessoas ainda a atacavam na Internet, sem medo de ser processadas, já que a maioria mudava o número de IP, ou criavam uma conta de hater.

— Droga, não acredito que, Roseanne, acha que eu vou ir rasjetando para ela, tinha que ser o contrário. — Jennie, bateu na mesa, levantando-se, após não vê nenhum pronunciamento da assessora para uma solução. — Você não vai dizer nada? — Kim, olhou para, Giselle, que estava com os olhos arregalados a boca aberta e as mãos tremiam, tentava dizer algo, mas era em vão, pois a garganta secava. — Por que está me olhando assim?

— O, o t-tablet... — Foi a única coisa que a assessora conseguiu dizer, e a modelo tomou o aparelho das mãos de, Giselle, rolando os olhos pela tela, entendendo o porquê ela havia ficado tão apavorada.

— Filho da puta!