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O PIOR QUE podemos ter por alguém é nada

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O PIOR QUE podemos ter por alguém é nada. O ódio, a raiva, a tristeza, por mais sórdidos que sejam, ainda são sentimentos. Mas o nada não se define.

I WANT TO FEEL ALIVE.
𝟬𝟬𝟮

𝖭𝖺𝗈𝗆𝗂 𝖲𝖺𝗇𝗍𝗈𝗋𝗈

EU ACHO QUE SEMPRE senti esse vazio dentro de mim, não consigo lembrar a última vez que não senti esse sentimento de fúria, tristeza e muitos outros sentimentos misturados.

Era o dia seguinte e eu estava na porta de casa pensando se eu deveria entrar ou bater na porta, eu não tinha avisado meu pai que na noite passada que tinha dormido na casa da Camille, com certeza ele iria ficar uma fera comigo.

Eu ainda usava as mesmas roupas de ontem, eu cheirava a cigarro e bebida alcoólica. Peguei meu celular, ele era rosa e tinha várias pedrinhas rosas coladas nele. Disquei o número do meu pai mas eu parei e mordi meus lábios com medo de ligar para ele, olhei para baixo e apertei para ligar colocando o telefone perto do meu ouvido direito

— Naomi?! Aonde você está? — ouvi a voz do meu pai do outro lado da linha, eu não respondi. Eu estava em silêncio — Naomi? — meu pai me chamou novamente

— sim? — essa foi a única coisa que saiu da minha boca

— Aonde você esta? Você fez dezoito anos! Você tem que aprender a ser mais responsável, minha filha — pude sentir que meu pai está desapontado comigo, por mais que ele não estava querendo demonstrar. Meu pai já sofre bastante e eu sou mais um peso para ele

— eu estou. — disse apertando a maçaneta da porta — cheguei em casa — falei abrindo a porta e entrando dentro de casa

— Eu estou trabalhando, quando chegar temos que conversar. Tchau minha filha, fica bem, papai te ama — o mesmo desligou a ligação

— também te amo.. — eu disse baixinho abaixando meu telefone

Meu pai não sabia sobre o que passava na minha cabeça. Ele já pensou em me colocar em um psicólogo mas eu sempre neguei a ideia, para mim, isso não vai me ajudar.

— FUTURE ON —

Minhas pernas batiam contra o chão, a moça que estava na minha frente usava óculos e parecia bem calma, enquanto eu estava roendo minhas unhas tentando manter a calma. Ela segurava minha ficha aonde dizia tudo sobre mim, ou pelo menos o que o meu pai acha que sabe.

— O que você costuma pensar antes de dormir? — seus olhos foram até a mim e eu parei de roer minhas unhas e me ajeitei na cadeira

Ghostface | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora