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NÃO ESPERE por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida

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NÃO ESPERE por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida.

WINE AND DIE
𝟬𝟬𝟳

𝖭𝖺𝗈𝗆𝗂 𝖲𝖺𝗇𝗍𝗈𝗋𝗈

EU NÃO ME lembro a última vez que me senti normal. Acho que sempre me senti assim, diferente dos outros, mas não um diferente de eu ser melhor que eles mas sim o oposto. Isso sempre me afetou muito e eu nunca consegui me recuperar bem

Eu estava em um restaurante com Elena e Camille. Sim, as duas estavam extremamente bem. Ontem algo estranho tinha acontecido, parecia que alguém tinha invadido minha casa e as duas não respondiam minhas mensagens, mas aquela detestável ligação.

Nos juntamos nossas taças com vinho e brindamos

— Saúde! — falamos todas ao mesmo tempo. Eu ri pelo meu nariz enquanto as duas tinham sorrisos estampados em suas faces

Fiz dezoito anos a pouco tempo e estou entediada. Sempre sonhei com esse dia e achei que tudo mudaria mas olhe para mim, nada mudou

Eu normalmente só faço amizades quando quero algo, mas a amizade que tenho com essas duas, é uns dos motivos de eu estar viva

Um cara se aproximou de nós, ele era charmoso até eu perceber que era o chefe da cozinha

— Oi — ele disse sentado ao meu lado — Naomi? — o mesmo pareceu assustado imediatamente se afastando de mim

— Minho? — eu disse assustada começando a tossir por conta de eu ter me engasgado na minha própria saliva

— Você tá bem Naomi? — perguntou Camille com seus olhos arregalados enquanto Elena só sabia rir da situação

— Me desculpa — ele olhou baixo — eu não sabia que era você, achei que fosse outra pessoa. Você está bem diferente, você não foi assim trabalhar hoje ou ontem — o mesmo olhou nos meus olhos

— O que você quer aqui, Minho, esse é seu nome certo? — pergunta Rizzo com uma certa atitude

— bom — o mesmo riu pelo seu nariz com um sorriso tímido — sua comida parece estar deliciosa, está com uma cara ótima — o mesmo olhou para mim — eu estou com alguns amigos aqui e queríamos saber se podemos ficar aqui — ele apontou para uma mesa atrás de nós — por nossa conta, é claro

Eu e as meninas nos olhamos, Elena fez uma cara de reprovação enquanto Camille ergueu suas sobrancelhas com interesse, eu apenas estava pensando na comida grátis.

Eu sorri falsamente — claro que pode — o mesmo sorriu, no mesmo tempo eu recebi uma ligação — com licença — eu olhei no meu celular, a ligação dizia número desconhecido, eu me levantei e me distanciei um pouco da mesa

— Alô? — eu continuei sorrindo amarelo para não perceberem a minha irritação com essas ligações — quem é?

— Olá. — dessa vez não teve nenhum chiado, mas a voz robótica continuou — me diz se você gosta de filmes de terror e eu te conto meu nome. — eu olhei para a mesa aonde minhas amigas estavam, meu sorriso tinha desaparecido e eu queria desligar a ligação mas engoli seco e me aguentei

Ghostface | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora