01.02

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SN Graham P.O.V



SN: - Olá, bom dia. Eu sou SN Graham a advogada que foi designada pra seu caso. -- Ao chegar na mesa vejo um homem vestido socialmente.

Orlando: - Olá Dra. Graham, eu só liguei para a sua empresa, porque você foi muito bem falada para mim, então eu tive que te chamar. -- Comenta e eu apenas assinto me sentando a sua frente.


SN: - Bom, eu li sobre o seu caso. A minha Auxiliar passou tudo pra mim,mas eu gostaria mesmo era de ouvir de seus lábios o que tem a me falar sobre isso. -- O vejo concordar.


Orlando: - Meu Pai veio a falecer há um mês atrás, então botou a indústria no meu nome e no nome da minha irmã. Achei que isso iria dar certo,já que desde pequenos sempre estamos em união. Mas isso não tem mais entre a gente e, estamos tentando chegar a um acordo. -- Começa a explicação.


SN: - Que tipo de acordo? -- O olhei atentamente.


Orlando: - Minha mãe tem uma perfumaria,ela queria muito que um dos seus filhos tomasse posse disso, mas ninguém quer,porque realmente não importa a perfumaria dela,nunca importou. A empresa do meu pai vale mais,lucra mais,sempre teve mais. Minha irmã e eu estamos em uma briga por causa disso. -- Explicou e eu fiquei assentindo.


SN: - Seu Pai fez um documento,certo? -- Pergunto e ele assente.
- Para ele fazer um documento tem que ter um advogado para o auxiliar sobre isso. Onde ele está agora? -- Fico curiosa.


Orlando: - Ele está defendendo minha irmã. - Fico desconfiada com isso.
- Por isso que eu tive que achar um advogado rapidamente, foi quando me falaram de você. -- Faz gestos nervosos.

   Sinto o meu celular vibrar ,o pego e vejo que se tratava da minha esposa, apenas peço um minuto para o homem que concorda. Me levanto da cadeira e vou atender o celular.

Ligação

{Oi querida}
{Estou ocupada agora}
{Aconteceu alguma coisa?}


[Oi amor]
[Desculpa atrapalhar,mas aconteceu sim.]



{O que?}
{Você esta bem?}
{A Hope está bem?}

[Tem um homem aqui]
[Diz ser um advogado]
[Achei que você conhecesse]
[Mas ele disse que não, mas tem uma notícia importante pra te dar.]


{Notícia importante?}
{Mas estou com um cliente agora.}


[Amor, só vem por favor.]
[Ele não parece ser alguém paciente,não]


{Tudo bem. Estou indo}
{Tome cuidado,qualquer coisa grita.}


[Vou chamar a Emma pra vir pegar a Hope]

{Tudo bem. Já estou a caminho.}

Ligação Encerrada


  Assim que desligo o celular,volto para a mesa já recebendo a atenção do homem,apenas Respiro fundo passando a mão no rosto.

SN: - Sr. Orlando, eu vou ter que resolver uma coisa importante agora. Mas aqui.. -- O cartãozinho com meu número de telefone e endereço e o dou.
- Esse é meu telefone ou você pode ir lá no meu escritório. -- Ele pega o papel e apenas dá um sorriso pra mim assentindo.

   Saio rápido daquele local de lazer, vou indo para o meu carro mas rápido que posso, já fecho a porta botando a chave na ignição e a girando fazendo o automóvel ligar. Não me dou nem o trabalho de botar o cinto, apenas acelero até a minha casa.




  Assim que chego, estaciono o meu carro, o desligo, saio dele e apenas bato a porta e em seguida o travo ligando o alarme. Vou para a porta de casa e a abro, minha esposa veio até mim e eu dei um rápido selhinho nela. Em sussurro a mesma me diz que o homem está na sala, vou para o cômodo e vejo um homem alto e de pele escura.

SN: - Olá, sou a SN Graham,  desculpe a demora,estava com um cliente. -- Sorrio forçado pra ele, assim que seus olhos castanhos escuros param em mim.


Advogado: - Eu já sei quem você é. -- Diz e eu me sento em um sofá de frente pra ele.


SN: Mas quem é você? -- Arqueio uma das minhas sobrancelhas.



Advogado: - William Bower. -- Se apresenta  e eu continuo o olhando.


SN: - Mas que devo a honra dessa visita? -- Junto minhas mãos entrelaçando os dedos uns aos outros.


Sr. Bower: - Eu vim aqui te avisar que..A Senhora,tem uma filha. -- Avisa e parece o tempo parou naquele momento pra mim.


SN: - E-eh claro que eu tenho, Hope. -- Meu coração está muito acelerado,mas por quê?


Sr. Bower: - A Senhora tem uma outra filha. Ela tem nove anos agora ,está em um colégio de freiras e deseja lhe conhecer, se isso não ocorrer,ela mesma pediu pensão. -- Arregalo os olhos.


SN: - De Nove anos? -- De repente a minha cabeça voltou para aquele momento horrível que ocorreu há anos atrás.
- Quem...é a outra mãe dela? - Pergunto com medo da resposta.


Sr. Bower: - É Jenna Ortega. -- Ponho as mãos em meu rosto me lembrando daquele momento.


   Não é possível que aquilo voltou de novo, está vindo para me atingir. Eu estou tão bem, tenho uma família, um emprego ótimo. Agora vem isso de novo,me desestabilizando dessa maneira. Levantei meu rosto,encontrando os olhos do homem e da minha esposa em mim, respirei fundo. Eu não posso ignorar que tenho uma filha pelo o que aconteceu, eu tenho que fazer alguma coisa.


SN: - Qual...qual é o nome dela? -- Sinto meus olhos marejarem.



Sr. Bower: - Daleyza Ortega Graham. -- Quando ele disse o último sobrenome eu arregalei os olhos.


SN: - Como ela conseguiu botar meu sobrenome nela? Precisaria do meu RG. -- Fiquei surpresa com isso.

Sr. Bower: - Aparentemente ,ela já tinha uma cópia  do seu RG. -- Disse  e novamente eu respirei fundo.


SN: - Quando eu posso conhecê-la? -- Pergunto curiosa, eu quero conhecê-la, quero ver como é,se ela se parece comigo.


Sr. Bower: - Amanhã eu volto aqui e a gente vai lá. -- Diz e eu concordo com ele, olhando para um ponto fixo ali na sala.



Eu tenho uma filha....

Continua...

A Viúva 2: Blood of our bloodWhere stories live. Discover now