O Gosto Agridoce da Punição (Senhor Veríssimo) +18

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*Capítulo pedido nos comentários, caso queira algum, apenas pedir!

A Ordem estava em seus dias turbulentos. E era um pouco difícil de se dizer que eles não eram estressantes.

O dia era sábado, mas para vocês da equipe Abutres, poderia ser segunda, terça, quarta. Vocês não iam notar a diferença.

Após a captura de Kian, vocês estavam fazendo o possível para recrutar o máximo de agentes possíveis e capturar todos os escriptas que conseguissem. Afinal, para o ocultista retornar, era só piscar os olhos.

Porém, nem tudo são flores. E até mesmo para um grupo bem treinado como Os Abutres, existiam algumas falhas. E infelizmente, aquela noite foi uma delas.

— Eu não consigo acreditar que vocês voltaram de mãos vazias. O que eu avisei sobre as missões dessa semana? - Seu chefe dizia, com semblante fechado, o cotovelo apoiado na cadeira e a mão no meio de seus olhos.

Ele tinha uma postura iminente, que intimidava qualquer um naquela sala.

— O que eu disse?! - Ele repetiu, fazendo vocês se assustarem com o grito.

— "Não podemos falhar." - A equipe respondeu sem muita animação.

— E o que vocês fizeram? - Ele questionou de novo.

— Nós falhamos... - Responderam novamente em conjunto, recebendo mais uma batida errada no coração quando ele deu um tapa forte na mesa. — Não, eu digo o que vocês fizeram. - Senhor Veríssimo iniciou, se levantando.

A sala ficou em silêncio, enquanto você sentiu ele olhar nos olhos de cada um de vocês, menos nos seus que permaneciam olhando para baixo.

— Vocês deixaram um grupo de três escriptas ludibriarem vocês. Agora temos que correr atrás do prejuízo! Sabem quantos civis poderiam ter se machucado por causa da imprudência e falta de atenção de vocês?! Lutaram contra Kian e não conseguiram enfrentar um problema simples desses?! - O homem parou, colocando uma mão na cintura e a outra novamente no meio de seus olhos. — Eu não quero ver esse tipo de comportamento amanhã novamente. Vocês me entenderam?

— "Sim, senhor Veríssimo." - Vocês concordaram.

O mais velho respirou fundo, finalizando. — Estão liberados. - A sala ficou novamente em silêncio, a não ser pelas cadeiras sendo arrastadas e o som de passos deixando o cômodo. — Você não, S/N. Eu preciso ter uma palavra com você. - O homem te chamou, fazendo sua espinha gelar.

Ali, seu mundo parou. O que você tinha feito de tão errado que merecia não só ganhar uma bronca, mas ficar depois da bronca para que ela fosse dada em dobro? Você seria demitide?

— Sim, senhor? - Você questionou, se virando após Balu ser o último a sair e fechar a porta.

A sala ficou mais uma vez em silêncio. Veríssimo se sentou em sua cadeira, lhe olhando fixamente.

— Posso perguntar o que aconteceu nessa missão? - Ele questionou, em um tom severo.

Você ficou em silêncio, sem saber o que responder. O que você poderia dizer? Tentar se explicar para seu chefe? Veríssimo e você eram algo a mais já fazia tempo. Mas ele ainda era quem comandava suas missões, você ainda era funcionárie dele no ambiente de trabalho. Portanto, deveria respeitá-lo como tal.

— S/N, olhe para mim quando eu estiver falando com você. - Veríssimo chamou sua atenção, fazendo você olhar para ele rapidamente, sentindo seu corpo tremer. Ele nunca tinha te tratado assim e você nunca o visto tão bravo em toda sua vida. Ele parecia irado, completamente decepcionado com a equipe.

Ordem Paranormal - One ShotsWhere stories live. Discover now