Ordem Paranormal - One Shots

Marionetista (Mutilador Noturno) +16 (Pr. Feminino)

Notas: Caso queiram que publique a fanfic sem pronomes ou indicação de corpo, apenas pedir! Boa leitura! ♡
A fanfic será revisada pela manhã!

O clima era quente. Quente como uma noite típica de verão. Você saiu do banho, naquela casa que não estava de fato acostumada.

— Até que essa casa não é tão ruim assim. - Você disse, se aproximando da sala enquanto arrumava seu cabelo recém molhado.

O homem te olhou por cima do celular, jogando ele para o lado assim que te viu chegar. Seus olhos repousaram em seu corpo com um sorriso. — Não foi isso que você achou no primeiro dia.

Você revirou os olhos, rindo e indo até ele. De maneira manhosa, se colocou em seu colo com as pernas divididas. As mãos do mesmo foram direto em sua cintura, acariciando lentamente por cima do tecido do pijama.

— Hmm... Talvez porque os assovios e tic tacs tenham tirado minha atenção da casa.

O mesmo riu novamente, acariciando seu rosto. Suas mãos te guiaram para um beijo sútil. Modo que não era de se esperar por seu porte, mas Aguiar sabia ser o amante mais carinhoso que você tivera em anos, por mais estranho que isso possa parecer. — Como se a sua cantoria em forma de murmúrios não fosse do mesmo nível.

Você revirou os olhos, desconversando. — Mas a ducha é uma delícia 'pra uma casa tão antiga.

— Você experimentou sem mim? - Perguntou com a voz de cachorro abandonado, com os olhos perdidos em seu rosto, retirando uma mecha de cabelo com as costas da mão e dedos.

— Você ficou o tempo todo dando comida para os cachorros, Aguiar. - Disse, cruzando os braços.

— Vai começar a reclamar deles também? - Falou mudando o tom. Você sabia que ele estava brincando, mas toda brincadeira tinha um fundo de verdade. E se tinha algo que o provocava, era falar de seus cachorros.

— Claro que vou. - Você iniciou, vendo o semblante dele realmente mudar. — Você dá mais atenção 'pra eles do que 'pra sua namorada. - Continuou, com a voz mansa. Suas mãos passaram pelo peito dele, ainda por cima da camisa. — E ela precisa tanto de você...

Sustentando o olhar fechado por alguns segundos, Aguiar riu fraco, negando com a cabeça em humor. — Você ama fazer isso, não ama? Me levar até o limite. - Complementou, levando a boca até seu pescoço. Os lábios suaves contra sua pele, o modo como ele beijava mentalmente a região entre pequenas mordidas mais agressivas.

— Posso fazer mais, se quiser... - Sussurrou, sentindo o sorriso dele crescer em seu pescoço. Seus corpos em uma dança silenciosa e gostosa, mexendo-se um contra o outro, até a quietude ser quebrada.

— Caralho, vão arrumar um quarto. - Disse a figura encapuzada, entrando no ambiente e retirando o capuz. Ela carregava uma pequena caixa de fast food, fechando a porta com o pé direito.

Você riu, ainda se mantendo em cima de Aguiar, com as mãos em seu peito, enquanto respondia. — Até iríamos, mas você deixou a merda do quarto abençoado com a gente.

Jae sorriu em zombaria, colocando a caixa na mesa da copa. — Aah, a Marionetista destroçou dois dos seus próprios companheiros, mas tem medo de umas pinturas católicas? - Provocou, os olhando.

Aguiar passava a mão direita em sua coxa, subindo lentamente por seu shorts, pouco antes de sorrir com o seu tapa em sua mão.

— Isso porque não comentamos seu medo de cachorro. - Você retrucou, indo até a mesa com o maior.

— Por falar nisso, aqueles porras tão próximos demais da porta.

— E daí? - Questionou com desdém, enquanto abria a caixa de pizza e algumas batatas fritas.