Capítulo 05

297 21 0
                                    





Simone tira os chinelos, sua blusa e top,  a bermuda e a sunga em um único movimento gracioso. Ai, meu Deus. Será que nunca vou me cansar de vê-la nua? Ela é completamente linda, e é toda minha. Sua pele brilha, ela se bronzeou também, e estava um pouquinho vermelha por conta do sol,  e seu cabelo está mais comprido, caindo na testa.



Sou uma garota de muita, muita sorte. Ela pega meu queixo, puxando-o um pouco para baixo para que eu pare de morder o lábio, e passa o polegar pelo meu lábio inferior.

(Simone):Assim está melhor.

Ela se vira e vai a passos largos até o imponente armário onde suas roupas estão guardadas. Da gaveta de baixo, tira dois pares de algemas de metal e uma máscara de avião para dormir.

Algemas! Nunca usamos algemas. Olho rápida e nervosamente para a cama. Onde diabo ela vai prender aquilo? Ela se vira e me encara fixamente, os olhos escuros e luminosos.

(Simone):Isso pode ser bem doloroso. Elas podem beliscar sua pele se você puxar com muita força. — Ela segura um par. — Mas eu realmente quero usar em você agora.


Cacete. Minha boca fica seca.

(Simone):Aqui. — Ela se aproxima sensualmente e me entrega um par. — Quer experimentar antes?

São sólidas, e o metal é gelado. Espero nunca ter que usar uma dessas de verdade.

Simone está me observando atentamente.

(Soraya):Cadê as chaves? — Minha voz vacila.

Ela mostra a palma da mão, revelando uma pequena chave de metal.

(Simone):Serve para as duas. Na verdade, para todas.

Quantas algemas ela tem? Não me lembro de ter visto nada disso em sua cômoda.

Ela toca minha face com o dedo indicador, descendo até minha boca, e se inclina como se fosse me beijar.

(Simone):Quer brincar? — pergunta em voz baixa, e todas as partes do meu corpo sucumbem à medida que uma onda de desejo se expande a partir do meu ventre.

(Soraya):Quero — respondo, com um suspiro.

Ela  sorri.

(Simone):Ótimo. — Ela me beija na testa, um beijo leve como uma pena. — Vamos precisar de uma palavra de segurança.O quê? — “Pare” não vai ser suficiente, porque você provavelmente vai falar, mas sem querer realmente dizer isso.

Ela roça o nariz no meu: o único contato entre nós. Meu coração começa a pular no peito. Cacete… Como ela  consegue provocar isso só com palavras?

(Simone):Não vai doer. Vai ser intenso. Muito intenso, porque eu não vou deixar você se mexer. Tudo bem?

Meu Deus. Parece tão excitante! Minha respiração está ruidosa. Porra, já estou ofegante. Graças aos céus eu sou casada com essa mulher, senão seria tudo muito constrangedor. Meus olhos descem até a excitação dela.

(Soraya):Tudo bem. — Minha voz está quase inaudível.

(Simone):Escolha uma palavra, Soraya.

Ah…

(Simone):Uma senha — diz ela ternamente.

(Soraya):Pirulito — digo, ofegante.

(Simone):Pirulito? — repete ela, achando graça.

Cayendo en la Tentación III - Simone & SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora