Capítulo 55

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Visto a camiseta branca de Simone e me enfio na cama.

(Simone):Você parece mais animada — diz ela cautelosamente ao vestir o pijama.

(Soraya): É verdade. Acho que conversar com a Dra. Sluder e com a sua mãe fez
uma grande diferença. Foi você que pediu à Fairte para vir até aqui?


Simone desliza para debaixo dos lençóis e me puxa para seus braços, virando-me de costas para si.

(Simone):Não. Ela quis vir e verificar pessoalmente como estava o seu pai.

(Soraya):Como ela soube?

(Simone): Liguei para ela hoje de manhã.
— Ah. — Baby, você está exausta. Durma um pouco.

(Soraya): Aham — murmuro.

Ela tem razão. Estou tão cansada! Foi um dia cheio de emoções. Viro a cabeça e a observo por um breve momento. Não vamos fazer amor? E fico aliviada. Na verdade, durante todo o dia ela se comportou como se não devesse
me tocar muito.




Fico pensando se devo ficar preocupada com isso; porém, como a minha deusa interior deu uma saída, levando minha libido consigo, resolvo pensar no assunto amanhã de manhã. Eu me viro e me aconchego em Simone, enroscando minha perna na dela.


(Simone):Quero que me prometa uma coisa — diz ela suavemente.

(Soraya): Hmm? — É uma pergunta, já que estou cansada demais para articular
qualquer palavra.

(Simone): Prometa que vai se alimentar amanhã. Posso até tolerar ver você usando
a jaqueta de outro homem sem espumar pela boca, mas, Soraya … você tem que
comer. Por favor.

(Soraya):Hmm — concordo. Ela beija meu cabelo. — Obrigada por estar aqui —
balbucio, e, já meio dormindo, beijo seu peito.

(Simone):E onde mais eu estaria? Quero estar onde você estiver, Soraya. Estar aqui
me faz pensar em como chegamos tão longe. E na primeira noite que dormimos juntas. Que noite! Fiquei observando você por horas e horas. Você era simplesmente… yar — sussurra ela.

Abro um sorriso com o rosto encostado em seu peito.

(Simone):Durma — murmura ela, e é uma ordem.


Fecho os olhos e me entrego.

Eu me mexo, abrindo os olhos para uma clara manhã de setembro. Quente e confortável sob lençóis novos e limpos, levo um tempo para me orientar e me surpreendo com uma sensação de déjà vu. É claro, estou no Heathman.


(Soraya): Merda! Meu pai! — exclamo alto, e, sentindo uma crise de aflição que faz meu coração se apertar e começar a bater acelerado, recordo o motivo que
me trouxe a Portland.

(Simone):Ei. — Simone está sentada na beira da cama. Ela afaga minha face
com os nós dos dedos, o que me acalma instantaneamente. — Liguei para a UTI agora de manhã. Ray passou bem a noite. Está tudo certo — diz ela, para me tranquilizar.



(Soraya) Ah, que bom. Obrigada — murmuro, me sentando.

Ela se inclina e pressiona os lábios contra a minha testa.

(Simone):Bom dia, Soraya — sussurra, e beija minha têmpora.

(Soraya): Oi — murmuro.

Ela já está desperta e vestida com camiseta preta e calça jeans.

(Simone):Oi — responde ela, os olhos cheios de suavidade e afeto. — Queria
desejar um feliz aniversário. Posso?
Esboço um sorriso e acaricio seu rosto.


Cayendo en la Tentación III - Simone & SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora