Um Vislumbre do Futuro

Capítulo 10

Draco estava quieto, sentado em uma das cadeiras da sala precisa, observando Hermione e os gêmeos Granger Malfoy dormirem.

Por fim, tinham decidido que enquanto Rose e Scorpiuns estiverem em Hogwarts, eles iriam dormir com os filhos.

Uma semana havia se passado desde o imprevisto com o Wesley. Draco, teve que se  segurar todas as vezes que dava de cara com ele nos corredores da escola, e no refeitório. Sempre era advertido com o olhar que Hermione,  lhe lançava quando a mesma o pegava fuzilado Rony, com o olhar.

- Ela pensa que manda em mim - disse para si mesmo em meio ao silêncio absoluto - até parece.

Desde que Hermione, o ordenou ficar longe do Wesley o mesmo tentava de todas as formas mostra para a garota que ela não tinha nem um poder ou autoridade sobre ele.

Queria deixar bem claro para a morena que ninguém mandava em Draco Malfoy. Mas isso era quase impossível. Ele sempre acabava fazendo tudo que ela pedia. Como um cachorrinho que obedece inquestionavelmente as ordens do dono.

Só Merlim sabe como ele se autodescriminava por ter esse comportamento  irritante, mas fazer o quê? Era mais forte do que ele. Quando dizia que não iria fazer nada, se pegava obedecendo a ordem da garota.

A última veze que havia recebido ordem de alguém foi de sua mãe. Lembrava-se muito bem, que não aceitava ordens de mais ninguém exceto dela. Porém, Hermione apareceu para mostrar que Narcisa não era a única que podia dominá-lo.

E agora além de mandar nele, a Granger também o importunava dia e noite em seus pensamentos.

O Malfoy tinha ela vinte quadro horas por dia em sua cabeça. O seu sorrido sincero e gentil. O seu olhar meigo e discreto, com aqueles olhos castanhos que o faziam ter um precipício por ela. Sua mente estava constantemente o lembrando da voz doce e alegre que ela tinha.

Não podia evitar ter pensamentos pervertidos com ela. E quando tinha o mesmo ficava extasiado, torcendo para que a hora do banho chegasse logo e ele  pudesse finalmente se aliviar.

Imaginar Hermione sem roupa era um dos pensamentos favoritos de Draco. E era ainda melhor imaginar tudo que poderia fazer com ela. Por onde passar suas mãos grandes e famitas, onde apertar, onde beijar, e principalmente onde colocar a boca e chup...

- Chega! disse o rapaz respirando de forma profunda - melhor eu tentar dormir, se não meu amiguinho vai começar a se animar, e não estou afim de tomar banho nesse frio.

Draco deitou ao lado de Scorpiuns, que dormia profundamente. O garoto apertava os olhos com força e se debatia mesmo que de forma leve.

- Deve está tendo um pesadelo - disse o loiro.

- Scorpiuns - falou chamando o menino - Scorpiuns! Filho acorda!

O menino não acordava. Draco tentou o levantar, mas sem sucesso, o garoto era pesado.

De repente, Scorpiuns se levantou gritando.
Hermione e Rose se  assustaram, e acabaram acordando também.

- O que foi? Scorpiuns. Olha pra mim - disse Draco enquanto tentava acalmar o filho.

- Papai, eu vi... Eu vi o... Eu vi ele papai - dizia o garoto nervoso e respirando fundo.

- Calma. Scorpiuns, respira - disse Hermione sentando-se perto do filho - respira comigo, está bem.

O garoto começou a respirar mais profundamente, e finalmente se acalmou. Mas logo começou a chorar.

- Scorpiuns o que aconteceu? Perguntou Rose também nervosa pelo estado do irmão - o que foi, ou quem, você viu?