Capítulo 14

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Hermione e Draco, estavam na frente do quarto de Scorpiuns, buscando forças para entrar e fazer o que tinham que fazer. A morena estava aflita, mas sabia que precisava fazer aquilo, a ideia tinha sido sua afinal. O loiro não concordava. Queria encontrar uma outra solução, mas a mulher era teimosa, e quando enfiava uma coisa na cabeça só mesmo Merlim, pra tirar.

Hermione não conseguiu se segurar e começou a chorar, enquanto respirava de maneira desordenada.

O loiro também estava chorando,porém, não queria que a esposa se sentisse mais ansiosa e nervosa do que estava, por isso limpava compulsivamente as lágrimas que caiam.

- Não precisa fazer isso, querida - disse Draco, para Hermione - eu posso fazer se quiser.

- Não - falou a mulher - a ideia foi minha, disse que faria, e eu vou fazer. Só estou buscando forças.

Hermione, abriu lentamente a porta do quarto, entrando e logo sendo acompanhada por Draco.
Avistou de longe o filho que dormia profundamente na cama, tão calmo e inocente. Nem parecia que tinha vivido coisas horríveis há alguns dias atrás.

- Ele é só uma criança, amor - falou Hermione chorando enquanto observava o filho - só uma criança. Por que  aquela desgraçada fez aquilo? Se ela queria se vingar da gente não precisava envolver meus filhos nisso.

- Eu sei - disse Draco, abraçando a esposa - eu sei. Mas vamos dar um jeito nisso.

- Como? Perguntou Hermione o encarando com o olhar vazio - me diz que solução vamos encontrar pra resolver isso?

- Não faço ideia - disse o loiro acariciando o rosto da esposa - mas eu prometo. Vamos encontrar uma solução, entendeu. Não vou descansar até isso acabar.

- Eu vou matar a Parkinson - disse Hermione entre dentes - eu juro que mato ela, se ela aparecer na minha frente de novo.

- Não fale besteira, querida. Não pense nisso agora. Eu sei que é difícil, e, acredite, eu também estou com uma enorme vontade de acabar com a raça daqueles miseráveis. Mas vamos nos preocupar com as crianças agora, está bem? Eles merecem toda a nossa atenção e cuidado nesse momento.

- Tem razão - disse Hermione se desprendendo do abraço do loiro - vamos terminar logo com isso.

Hermione seguiu em passos vagos até a cama do garoto, enquanto se derramava em lágrimas silenciosas.
Tremendo, a mulher levantou a varinha lentamente apontando em direção ao filho.
Sem demora, pra não desistir no meio do caminho, a morena lançou o feitiço sobre o garoto.

- Obliviate - disse com a voz trêmula e embarcada.

Depois, Hermione, observou a névoa verde cobrir o filho.
Sem pensar muito a mulher jogou-se ao lado da cama do menino enquanto chorava ainda mais alto, e implorava seu perdão. Draco, observava de longe também chorando, estava quebrando seu coração por dentro vê toda aquela cena.
Logo se aproximou da esposa, tentando consolá-la.

- Scorpiuns, me perdoe - dizia a mulher chorando - me perdoe, por favor, filho. Eu imploro. Me perdoe.

- Hermione - disse Draco, a puxando para ficar em  pé - Hermione, meu bem, vem. Vamos lá pra fora. Vai acordá-lo.

- Draco, eu sou horrível. Eu sou uma péssima mãe, Draco  - dizia enquanto saia do quarto acompanhada por Draco - Draco, meu filho, meu menino.

- Calma - disse fechando a porta do quarto e abraçando Hermione - calma, querida. Você é uma ótima mãe. Só não pode controlar o que acontece.

- Eu quero que meu filho fique bem, Draco. Quero que ele tenha uma vida normal.

- Ele vai ficar bem. Vamos dar um jeito nisso, e garantir uma boa vida pra ele o mais rápido possível.

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