●FRIENDS TO LOVERS ●FORCED PROXIMITY ●SLOW BURN ●ELA ODEIA ELE
Jonathan Bush é conhecido por pegar diversas garotas e não se apegar. Sua personalidade gentil e o seu sorriso despojado conquistam qualquer garota. Qualquer garota? Ao contrário do que...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Capítulo 31
Eu fiquei paralisada no chão. Meus pés estavam enraizados na areia desse parque. Meus olhos levemente surpresos com a sua confissão e, de repente, voltei para o banheiro da escola, com o meu crush tentando me agarrar a força, beijando meu pescoço e dizendo que eu o quero.
Brandon está aqui no lugar de Jonathan, ele é quem está segurando meu braço e me encarando como se eu fosse o seu jantar. Seu sorriso perverso nos lábios e seu perfume enjoativo me persegue toda vez que tento me aproximar de algum garoto. E de repente, olho para o lado e abro a boca, vomitando o almoço de mais cedo.
Sinto suas mãos me soltarem e acariciarem minhas costas, mas eu me desvencilho e limpo minha boca com o dorso da mão. Repugnância invade meu olhar e eu recuo alguns passos. Mas ele me segue, acompanhando-me. Sinto meus olhos arderem e lágrimas transbordam das minhas pálpebras.
— Mia, você está bem? – Brandon me pergunta, como se ele ao menos ligasse para a minha existência.
Coloco a mão na minha frente, para que ele se afaste e, ele se afasta. Brandon está me respeitando? Balanço a cabeça de um lado para o outro e a imagem de Jonathan surge na minha frente.
Não é Brandon quem está aqui, é Jonathan. Solto um suspiro aliviada e aperto os lábios um no outro, me segurando para não chorar ainda mais.
Jonathan não é Brandon.
Jonathan não é Brandon.
Jonathan não é Brandon.
— Mia? – Jonathan me chama e eu encontro seus olhos castanhos cheios de preocupação.
— P-preciso ir embora daqui – gaguejo, a garganta seca e o estômago embrulhado.
Jonathan dá um passo para trás, como se quisesse que eu soubesse que ele não vai me impedir. E simples assim, eu saio correndo do parque abandonado. Corro até que meus pulmões começam a arder, corro até não poder mais, corro como se minha vida dependesse disso. Quando chego em frente a minha casa, caio de joelhos no íngreme jardim e desabo a chorar, ignorando os olhares das pessoas que passam por ali.
Eu estou tão cansada!
Chego a soluçar de tanto chorar e, quando me recupero, respiro fundo e adentro a minha casa. Por sorte, meu pai está dormindo no sofá. Cautelosamente, subo as escadas e entro em meu quarto, fechando a porta atrás de mim.
Jogo-me na cama e desabo a chorar mais uma vez. Mal consigo enxergar quando uma mensagem reluz na tela do meu celular. Vejo que é Cassie perguntando se estou bem e acabo chorando mais um pouco. Lágrimas molhando toda a cama.