2. Meu gatinho

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[Esse capítulo contém trechos +18]

– Hum... — os suspiros eram baixos e Jisung não se recordava da última vez que tinha ficado tão excitado. Talvez fosse a abstinência, mas de repente a ideia de transar com um estranho tinha deixado o corpo totalmente descompensado.

Ainda contra a mesa, as mãos frias corriam pelo seu tronco já sem a camiseta enquanto a boca quente ocupava-se em marcar o seu pescoço. O estudante tentava esfregar-se copiosamente no corpo firme logo em sua frente e, nossa, ele era como um imã. Cheirava bem, era forte e tinha uma pegada que não lembrava de ter sentido igual na vida. De alguma maneira, a cabeça estava dizendo que sairia arrebentado dali, porém naquele instante era impossível agir com coerência. Levado pelo momento, Jisung tentou beijá-lo e recebeu uma recuada nítida do outro rosto. Tentou mais uma vez e foi empurrado sutilmente, mais uma vez.

— Isso não — Lee avisou.

— Como assim, "isso não"? — Han perguntou entre suspiros, totalmente revirado dos cabelos até as calças com o botão aberto.

— Não faço essas coisas — puxou-o pelo cós da calça jeans.

— Você quer meter em mim, mas não dá beijo na boca? — Que tipo de lógica insana era aquela?!

— Sim — empurrou as calças do outro para baixo de uma vez e depois levou a mão até o próprio cinto.

— Ei! — ficou constrangido. Ok, agora estava ficando com medo de ser partido ao meio.

— Relaxa, gatinho. Eu prometi que ia cuidar bem de você, não prometi? — Minho sorriu, puxando-o mais suavemente para perto. — Já notei que você é sensível, vou ser cuidadoso — contou mais baixo, subindo as pontas dos dedos pelo seu abdômen e peito.

— E-eu não sou sensível — murmurou ofendido.

— Uhum, tá bom — jogou o cinto de lado e abriu a braguilha.

Jisung desviou os olhos. Merda. Por que estava constrangido? Não era como se nunca tivesse transado com ninguém. Lee Minho jogou-se no pequeno sofá de espera que havia ali e abriu os braços sobre o encosto.

— Tira tudo.

— Quê?!

— Vai sentar em mim de roupa, bebê?

— Você é de onde, da pré-história?! — as mãos subiram, cobrindo o peito desnudo. Poxa vida. Não precisavam ficar de amorzinho também, mas daquele jeito era tão bruto.

Minho o encarou por uns instantes e suspirou.

— Fica de cueca então e vem aqui.

Han empurrou os tênis e meias para fora dos pés e terminou de tirar a calça, colocando tudo sobre a mesa. Apenas com a cueca boxer preta, deu alguns passos em direção ao outro, parando em sua frente. Pelo menos estava escuro. Mirou-o ali de cima, mordendo o cantinho do lábio inferior. Ele também estava duro, dava pra ver embaixo da calça social molhada.

Ah, que carinha fofa. Lee foi obrigado a admitir que o mais novo era uma gracinha.

— Vem, Miau, vem cá — estendeu a mão, puxando-o para sentar-se sobre o seu colo com uma perna de cada lado de seu corpo. Assim que o outro apoiou as mãos sobre seus ombros, os dedos longos e agora menos gelados se penduraram na borda da cueca e puxaram-na para baixo, liberando o pênis do outro de uma só vez.

— Ei, espera! — Nossa, aquilo tinha sido de repente. — Humnnm... — tombou a cabeça para baixo em um gemido mole quando foi agarrado generosamente em uma masturbação lenta e paciente. Ah, caralho. Fazia tempo que não sabia o que era sentir o toque de alguém logo ali. O barulho discreto tornou-se gradativamente constante e úmido.

Miau, passa no débito | MinsungTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang