39. A culpa é do gato

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[Esse capítulo contém trechos +18]

Como da primeira vez, Yongbok estava agarrado ao pescoço do mais velho, esfregando a própria ereção copiosamente na coxa encaixada entre suas pernas. Os suspiros eram baixos e entrecortados no corredor escuro, misturados a pequenos gemidos abafados e molhados pelo ansioso. O plano era alcançar o quarto, mas os dois ainda não tinham conseguido chegar lá. Depois de alguns passos desajeitados, o loiro terminara contra a parede, a alguns metros da porta do cômodo.

Ah, era surreal.

Boks não estava fazendo questão nenhuma de esconder o quanto estava afim e Mini tinha certeza de que todos os seus movimentos e sons eram propositais. A boca vermelhinha era uma delícia, seu corpo cabia perfeitamente nas mãos do professor e ele estava arrepiado, tremendo de leve sempre que o mais velho mordia o seu pescoço ou apertava-o sobre a calça, agarrando o membro marcado na roupa de maneira deliberadamente dolorida.

Kim já tinha entendido qual era a de Yongbok.

Ele gostava de um certo nível de dor, um pouco acima do tolerável. Tinha ficado bem claro depois que ele levou-o apertá-lo nas nádegas, incentivando-o a usar uma força notável que talvez o deixasse marcado, mesmo que ainda estivesse de roupa.

A questão era que, por mais inesperado que pudesse parecer, Seungmin também sentia-se muito excitado com a ideia de deixar seus rastros em lugares questionáveis do corpo branquinho e delicado do outro.

Depois que pausaram o beijo por alguns segundos para recuperar o fôlego, a camiseta do loiro foi empurrada para cima e Kim abaixou-se, mordendo seu tronco antes de passar a língua demoradamente pelo pequeno mamilo esquerdo.

Morde... — Yongbok gemeu, agarrando os fios escuros e ainda úmidos.

Mini deu um meio sorriso, apertando sua cintura fininha antes de cravar os dentes no bico pequeno, chupando-o com mais intensidade logo depois.

Hum, isso! — arrastou sem ar, sentindo o membro pulsar dolorido dentro da calça. Porra, as roupas já estavam apertadas e quentes demais. Era enlouquecedor!

Você é doido, Yongbok — Seungmin pontuou, caso ele não soubesse.

Nem tinham começado a trepar e ele já estava marcado por todos os lados, pedindo mais. Quem diria? Dono de uma carinha fofa e inocente e, ao mesmo tempo, tão sádico. As pessoas eram mesmo uma caixinha de surpresas.

Mini subiu e alcançou o pescoço novamente, chupando-o ao mesmo tempo em que enfiou a mão dentro da calça justa em um gesto certeiro. A pele do mais novo era macia e seu membro parecia extremamente sensível. Apertá-lo naquele espaço estreito era um pouquinho maldoso, mas Yongbok não pareceu protestar. Pelo contrário, empurrou a cintura para frente, pedindo por mais em um sussurro rouco, contra o ouvido próximo.

Me chama de Felix... — o mais novo pediu deliciado.

Os dedos seguraram seu queixo e Seungmin recuou, mirando os olhos escuros diante da pouca iluminação. A outra mão promoveu uma masturbação lenta, movendo-se dentro da calça em um volume acusador e obsceno.

Hum, interessante.

Nunca ouvia ninguém chamando-o assim na faculdade. Mesmo Jisung, seu melhor amigo, nunca referia-se ao loiro daquele jeito. Aliás, se não tivesse visto na lista da chamada seu nome completo — Felix Yongbok Lee — jamais saberia daquele detalhe interessante. Provavelmente, era algum tipo de intimidade ou fetiche do outro e Seungmin sentiu uma satisfação estranha em realizá-lo.

Os dedos apertaram-no sem dó, fazendo-o segurar-se em seu corpo e jogar a cabeça para trás.

E o que você quer agora, hum, Felix? — Kim perguntou em seu ouvido, passando a língua pelo contorno da mandíbula. Ele tinha um gosto ótimo e estava absurdamente quente.

Miau, passa no débito | MinsungWhere stories live. Discover now