IV

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Boa leitua.



Regulus

– Ok, Sirius, eu já entendi. – Regulus responde de maneira cansada depois de seu irmão mais velho o tratar como uma criança, ao recitar, em uma voz monótona, todas as regras da casa, os números de emergência.

Sirius estava de saída para seu pub e Regulus ficaria em casa durante a noite toda, e na visão do irmão caçula, o mais velho tinha se esquecido de que o mais novo sabia se virar sozinho.

Desde que Regulus chegou, seu irmão mais velho não tinha passado uma noite inteira fora. Essa seria a primeira.

Sirius solta um suspiro balançando a cabeça.

– Tudo bem. Você tem razão, estou agindo como a porra de uma mãe coruja.

– Você sempre agiu como a porra de uma mãe coruja. – Regulus riu.

Seu irmão sempre foi um pouco protetor em relação a Regulus, principalmente depois da morte do pai deles. Órion sempre foi um pai protetor com seus filhos, ao contrário de Walburga, e Sirius aprendeu isso com ele. Assim como xingar a cada duas palavra.

Sirius sorriu para seu irmão e bagunçou os cachos do mais novo, enquanto Regulus fazia uma careta.

– Certeza que não quer ir? – Regulus negou. Não se sentia com vontade de sair de casa. Estava frio e a casa estaria completamente vazia pela primeira vez, e Black viu uma ótima oportunidade de assistir um filme debaixo das cobertas.

– Tenho, ainda estou me sentindo cansado. – Não era mentira. O mais jovem passou a semana inteira organizando suas coisas e deixando o quarto mais aconchegante.

– Ok, mas qualquer coisa manda mensagem.

– Pode deixar. – Com mais uma provocação típica de irmãos, Sirius saiu do quarto fechando a porta.

Regulus se espreguiça e se encaminha ao banheiro. Abre a torneira do chuveiro e deixando a água gelada sair, o moreno sai em busca de uma toalha limpa. Ao voltar, retira a roupa e entra debaixo da ducha de água quente, soltando um suspiro.

Para o jovem Black, não existe nada mais relaxante que um banho quente.

Enquanto a água quente escorria pelo corpo pálido, Regulus finalmente se permitiu reviver as memórias do seu primeiro almoço na casa do seu irmão.

Ele se sentia extremamente confuso sobre seus sentimentos em relação a um certo moreno. Regulus não era uma pessoa que corava fácil, eram raras as pessoas que conseguia tal façanha – sempre com muita dificuldade – mas Potter tinha feito com uma simplicidade que deixou Black desconcertado.

O jovem achava – ou pelo menos, queria acreditar – que o fato dele ter ficado sem graça, foi por causa do que foi dito, e não por quem foi dito.

A verdade era que Regulus só tinha beijado uma pessoa em sua vida e foi a muito tempo. Ele acreditava que talvez nem se lembrava mais de como era a sensação. Então era normal que o jovem não soubesse o que fazer na hora.

Com um suspiro, fechou o registro do chuveiro, se secou e enrolou a toalha na cintura, saindo do banheiro e indo em direção ao guarda roupa e abriu uma das gavetas, pegando uma cueca limpa e vestindo. Procurou por uma calça de pijama e uma camisa e vestiu.

Olhando a hora no celular, Regulus sorri, se sentindo muito feliz e leve, o jovem desceu as escadas com sorriso nos lábios, murmurando sua musica favorita, pensando em fazer m chocolate quente.

Lavander Haze | Starchaser Where stories live. Discover now