cartas de amor • jiara!

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- será que as estrelas sabem que brilham?

- você sabe que brilha jacob?

- engraçadinha. - ele sorriu de canto e me olhou, estávamos deitados no gramado de baixo do nosso prédio, olhando as estrelas após passar o dia inteiro na praia, sem acesso ao celular, jacob tinha feito eu esquecer de qualquer problema que eu tivesse na cabeça, ele fez o dia ficar mais leve apenas sendo ele mesmo e estando comigo, seu sorriso era presente nele o tempo inteiro enquanto a estávamos juntos, ele não questionou se precisava conversar ou me pressionou a falar algo, somente curtiu o momentos os dois estavam precisando disso, os dois estavam cansados e precisando de um descanso. jantamos algo de fast food e acabamos caindo na grama e ficando por ali mesmo, o braço de jj estava embaixo da minha cabeça e seu olhar agora estava direcionado para mim.

- você... tá melhor? - ele hesitou antes de perguntar, talvez com algum receio de eu não querer responder ou falar sobre isso, mas eu queria.

- tô beeeeeem melhor, muito obrigada loirinho. - ele sorriu e virou seu corpo em minha direção.

- fico feliz que esteja melhor, você merece viver isso kiara, você é uma menina incrível, de um coração incrível, você sabe disso, eu acho que se é teu sonho, você deveria ir... e se possível leva minha irmã com vocês, além de poder ver ela feliz, ela cuida de você enquanto eu estiver longe pra caralho. - eu sorri, porque é isso, perto de Jacob é impossível não rir.

- isso é você com ciúmes?

- apenas protegendo o que um dia vai ser meu. - assenti. - aliás, se por algum acaso algum homem de lá pedir pra conhecer você, sabe, você aceitaria?

- o que você acha?

- eu espero que não. - ele deu risada.

- não, não irei sair com ninguém, fica tranquilo.

- nem se ele te oferecer um bilhão em dinheiro?

- ai a situação muda né meu querido, eu não tenho tanto dinheiro.

- eu tenho dinheiro.

- e o que tem haver você ter dinheiro?

- tenho dinheiro pra te sustentar se quiser, pra vida toda.

- porque choras caio castro? - ele deu uma risada alta e logo lembrou o quão tarde era e que podia acordar alguém, tapou a boca com a mão rápido e me olhou, fazendo um sorriso saltar da minha boca.

- sabe, eu tava precisando de um tempinho assim, longe de tudo e de todos.

- eu não sabia que precisava, até estar e ver. - eu sorri e encostei meu nariz de leve no seu. - e você tá melhor?

- com você tudo fica melhor estrelinha.

- para, eu fico com vergonha quando você fala essas coisas. - ele suspirou, colocando sua mão livre sob minha cintura e girando meu corpo para o dele também.

- achei que já tínhamos superado isso e passado de fase.

- depende aonde você que chegar com isso.

- aonde você quer que a gente chegue com isso? - ele rebateu meu questionamento com outro questionamento.

- então existe um nós?

- existe desde que eu te vi na faculdade na primeira vez.

- para idiota. - eu ri, sem graça. sua boca se aproximou da minha com um sorriso. seus lábios encostaram nos meus, dando um selinho longo, a pontinha da sua língua veio de encontro a meu lábio e eu abri espaço para ela passar e percorrer toda a minha boca. nossa sincronia era perfeita até está do desajeitados e deitados na grama. sua mão entrelaçou a minha, seus anéis gelados encostaram em meus dedos. ficamos ali por um longo tempo apenas olhando para o céu, as vezes ele olhava em minha direção e eu retribuía, esse garoto me deixava doida, simplesmente não conseguia me afastar ou deixa ele de lado, por que tudo que se refere a ele, eu quero saber mais.