— Mamãe! - Evie gritou.
O alívio passou por Evie quando viu sua mãe entrar no seu quarto e acender a luz. Regina olhou para o estado de sua filha e sentiu seu coração doer.
— O que houve, Evie? - Regina perguntou enquanto sentou na cama. — Você teve um pesadelo? - a pequena acenou com a cabeça derramando suas lágrimas. — E você quer me contar?
— Eu sonhei que você foi embora! - chorou. — E nunca mais voltou.
— Oh minha pequena! - suspirou. — Venha aqui. - Regina abriu os braços para que Evie se aninhasse ao seu colo. — Eu nunca vou te deixar! - assegurou.
— Mas no sonho você se foi... - choramingou no pescoço da mãe.
— E foi isso, minha linda. Tudo não passou de um sonho. Não foi real. E eu nunca te deixarei. Hum?
— Você promete? - a pequena olhou para Regina com os olhinhos brilhando.
— Eu prometo! - disse enquanto beijava a testa da filha.
• • •
— Evie, o que eu te disse? - Regina elevou sua voz. Evie se manteve na mesma posição ao ouvir a voz de sua mãe. Ela tinha sido pega. Ela colocou de volta na geladeira o pote de sorvete que por pouco conseguiu pegar.
— Eu sou a mamãe. - respondeu inocentemente. Regina olhou para a filha de seis anos. Regina parecia com a filha quando tinha a mesma idade e agia exatamente como ela.
— Eu deixei claro: sem sorvete, porque você não comeu os legumes no jantar. - Regina não gostava de ser durona o tempo todo, mas alguém tinha quer o pai responsável. E esse pai não seria o Robin, até por que Evie o tinha nas mãos. Sempre conseguia enrolar o pai e conseguia o que queria.
— Mas mamãe, eu só queria sorvete! - choramingou. Desceu da cadeira.
— E eu só queria que você comesse os legumes... Parece que nós não vamos conseguir o que queremos essa noite. - Regina se inclinou ficar a cara a cara com a filha. — Evie, você me desobedeceu. Agora, sua punição será ficar o resto da semana sem sorvete.
— Mamãe, não! - gritou enquanto suas lágrimas rolavam em seu rosto sem cessar. Gentilmente, Regina pegou o braço da menina e a conduziu até as escadas. — Agora, vá direto pra cama! - Regina acompanhou até o quarto da mais nova. Ela suspirou pesado quando viu os olhos brilhando e o rostinho vermelho da sua pequena devido ao choro. Isso a deixava muito mal. — Evie, tenta entender que o que eu falo e faço, é para o seu bem! Pode ficar brava comigo, mas saiba que o que eu faço não é por ser mal. Faço o que faço por que me importo com você!
• • •
— Mãe, não solte! - disse Evie para sua mãe enquanto segurava a direção da bicicleta.
— Eu não vou! - Regina assegurou. — Não vou soltar até que esteja segura! - Evie acabara de completar doze anos e finalmente decidiu que iria andar de bicicleta sem as rodinhas. Ela não admitiu que estava com medo, mas queria mostrar pra sua mãe que ela estava crescendo.
— Pode soltar, mamãe! - pediu decidida. E sentiu-se confortável com o ritmo.
— Soltei! - Regina deixou a bicicleta e viu sua filha andar vacilante pela calçada.
— Olha, mamãe! - Evie exclamou. — Estou conseguindo! - andou por mais alguns metros até usar os freios pra parar a bicicleta e esperar por sua mãe. — Você viu, mãe? - perguntou animada.
DU LIEST GERADE
Cuidado Com Seus Desejos
Romantik"O que eu fiz?" Um desejo feito no calor do momento se torna realidade mudando toda a vida da jovem Evie. Para voltar à realidade de antes, ela terá que cumprir uma missão nada simples. "Apenas me leve de volta!" "Em circunstâncias diferentes, eu fa...