PERCA-SE

15 REBECA

Boa leitura a todos, desculpe qualquer erro ortográfico 📚

Os lábios de Alexandre eram a coisa mais gostosa que eu já tinha provado. Beijar ele era algo o que eu achava ser o paraíso. Minhas costas batem suavemente em uma estante e eu ergo meus braços em direção ao seu pescoço. Alexandre me puxa pela cintura colando nossos corpos e sua outra mão ele a enfia em meus cabelos segurando meu rosto do jeito que ele queria

Ele não me beijava, ele me devorava inteira. Sua boca buscava a minha com anseio e devoção como se ele estivesse morrendo de sede e eu fosse a água. Ele tinha um gosto tão doce e a cada vez que eu encostava em seu piercing meu corpo pegava fogo

O metal gelado se queimando com a combustão de nossos lábios e corpos

Seguro seu pescoço com tanta força que minhas unhas quase se cravam em sua pele e eu ouço um gemido rouco escapar de Alexandre. Eu suspiro com o som, minha pele se arrepiando inteira e sinto a língua de Alexandre entrar em minha boca

Meu Deus. Meu corpo, minha mente e meu coração estavam com certeza uma bagunça quente e derretida agora.

— Alexandre — eu sussuro sofrida quando nossa respiração fica ofegante

Ele lambe o meu lábio inferior e quando abre seus olhos ligeiramente eu solto um gemido. Eu nunca tinha visto seus olhos tão escuros como agora. Me perco na imensidão deles apenas vendo o desejo, luxúria, paixão e necessidade brilharem ali. Ele ergue o meu queixo com firmeza e deposita um beijo ali

— Mais baixo amor — ele sussura sua voz tão rouca que quase não sai e me beija de novo sedento

Ele geme em minha boca e eu engulo o som minha língua encontrando a sua lentamente. O beijo lento, molhado e quente não estava fazendo bem para o meu corpo. Mais especificamente para baixo do umbigo

Na verdade, estava fazendo era bem demais. Eu sorrio com a minha boca em Alexandre e ele sorri de volta em minha boca como se soubesse os meus pensamentos

— Rebeca — ele murmura vez ou outra em minha pele como se fosse uma oração

Ele beija suavemente meu queixo, minha bochecha, meu maxilar e meus olhos. Eu mordo de leve seu pirceing do jeito que queria fazer e o jeito que Alexandre me beija depois disso era quase selvagem

Sinto seus dedos apertaram minha cintura com força e eu de repente estava quase sendo erguida por ele. Eu solto uma risada rouca não vendo nenhum apoio ali e Alexandre engole esse som com um beijo lento que vai terminando com selinhos carinhosos e demorados

Encosto sua testa na minha e nossa respiração ofegante vai se acalmando aos poucos. Eu abro os olhos o vendo de olhos fechados. Toco seu queixo delicadamente e Alexandre inclina o rosto em direção ao meu toque

— Estou fodido — ele diz. A voz profunda e rouca

Eu solto uma risada e ele distribui beijos pelo meu rosto e eu sorrio o tempo todo

— Não consigo parar — ele diz — estou viciado pra caralho amor

Eu me sentia do mesmo jeito. Ele inclina o rosto em pescoço

— O seu gosto... o seu cheiro — ele diz passando o nariz ali — está me deixando louco

Eu solto uma risadinha quando sinto seu nariz passar em um ponto específico em meu pescoço. Eu tinha cócegas ali, droga. Alexandre para e sinto seu sorriso em minha pele como se ele tivesse percebido também