Capítulo 17 - Assassinos

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Assassino!

Adrian virou o rosto para o lado e Pecado o acusou novamente.

— Com medo de me encarar jovem! Acabou a sua valentia!

Uma nova onda veio e Adrian se engasgou com a água.

— Você cometeu um pecado que Deus condena desde o princípio. Você matou um homem que não tinha chance de defesa.

— Eu apenas me defendi, ele me ameaçou!

— Ele tinha apenas um pedaço de pau na mão, você poderia ter ido embora, já estava dentro do carro. Você atirou nele a queima-roupa, seu assassino!

 Você atirou nele a queima-roupa, seu assassino!

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— Ele disse que iria me matar!

— Você o empurrou primeiro, você começou a briga como sempre. — Pecado apontou e Adrian viu a imagem dele matando o indefeso homem.

— E isso não é tudo, você é um homem covarde, olhe o que você fez com a sua mãe.

Pecado mostrou Adrian destratando sua mãe e a humilhando perto de outras pessoas.

— Sua mãe o criou sozinho e você a humilhou. Ela se esforçou, orou, jejuou e criou um assassino covarde como você.

Adrian gritou e pediu para que Pecado o deixasse em paz.

— Você nunca ficará em paz Adrian, veja agora o que você fez com a sua última namorada.

Adrian viu a cena em que ele agrediu sua namorada fazendo com que ela caísse ao chão. O cenário em frente a Adrian mudou e ele viu Pecado sentada atrás de uma mesa vestida como uma juíza e com um martelo na mão.

— Muito bem seu Adrian, vamos iniciar seu julgamento, vamos ver quem fala em sua defesa.

Pecado olhou para o lado e o banco onde deveria estar as testemunhas de defesa estava vazio

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Pecado olhou para o lado e o banco onde deveria estar as testemunhas de defesa estava vazio.

A vilã fez uma careta e falou.

— Parece que ninguém vai te ajudar. Sua namorada o abandonou, sua mãe não o vê há meses, seus irmãos não gostam de você e seus amigos o deixaram aqui para morrer.

— Saia daqui. Eu não sou assassino, eu apenas me defendi!

Pecado bateu o martelo em meio a forte tempestade e proferiu sua sentença.

— Culpado! — Pecado deu uma grande gargalhada enquanto Adrian gritava, mas uma forte onda veio e fez com que o jovem batesse sua cabeça. Ele perdeu os sentidos e a água continuou a lhe sufocar.

— Este não incomoda mais, vai morrer afogado e em pé. Que ironia.

Pecado sumiu e Cristian surgiu. Ele balançou a cabeça negativamente com uma expressão séria e também sumiu dali.

Perto dali, Anna conseguiu escapar da grande onda que levou Eliza, mas ao correr para dentro do navio bateu sua cabeça com muita força e caiu quase desfalecida. Com muita dificuldade, ela andou sem rumo e chegou ao restaurante do navio.

Pecado surgiu no restaurante vestida com um quimono e a confrontou.

Pecado surgiu no restaurante vestida com um quimono e a confrontou

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— Parece que você está um pouco tonta Anna. Que pena, eu ia desafiá-la para uma briga.

Anna estava com muita dor na cabeça e sentou-se no chão.

— Quem diria que a maior da turma, a mais temida, a melhor lutadora, estaria indefesa que nem um gatinho.

Com a voz um pouco embargada, Anna perguntou.

— O que você quer sua assombração?

— Essa foi boa. Assombração. Tenho que admitir que você tem muito senso de humor, mas é uma pena que seu sensor de humor não a livrará de mim.

— Cala boca sua idiota, eu não devo nada pra você.

— Sinto informar, mas você é minha, aliás, há muito tempo. Veja. — Pecado apontou para a TV do restaurante e Anna a viu brigando com seus amigos na adolescência e na juventude.

Anna era muito temida por causa do seu tamanho e ameaçava a todos. Pecado lhe mostrou uma briga recente dela em Betel, cidade vizinha de Peniel. Na briga, Anna deixou uma jovem muito machucada e foi embora antes que a polícia chegasse.

Anna estava junto com Ketilyn e outras amigas e disse que não levava desaforo para casa de jeito nenhum. Uma amiga perguntou se ela não tinha que obedecer a bíblia e oferecer a outra face, mas Anna brincou dizendo que não tinha essa parte na sua bíblia.

Pecado ainda mostrou Anna saindo de um bar de madrugada. Ela estava com algumas amigas e foi embora antes porque não passava bem por ter bebido mais do que estava acostumada.

Anna saiu pelos fundos do bar e uma mulher veio ao seu encontro pedindo dinheiro. A mulher estava junto com sua filhinha de cinco anos e Anna gritou com ela.

— Vai trabalhar sua vagabunda! Ficar pedindo dinheiro é fácil, ainda mais com uma criança, sua covarde!

— Eu fugi do meu marido que queria me matar moça, estamos morando em um abrigo, mas não temos nenhum dinheiro, eu estou muito doente, preciso ir ao médico, me ajude, por favor.

Anna deu as costas para a mulher, que a pegou pelo braço implorando por ajuda. Anna não gostou e empurrou a mulher com muita força fazendo com que ela caísse ao chão. A jovem foi embora deixando a criança gritando e pedindo para sua mãe se levantar.

Pecado perguntou.

— Quer ver o restante Anna?

— Não. Pare, por favor, eu já sei o que aconteceu!

Anna começou a chorar muito e Pecado gritou.

— Eu sei que você já sabe, mas você vai ver sim, sua assassina!

— Eu sei que você já sabe, mas você vai ver sim, sua assassina!

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O Seu Pecado vai te Encontrar - Volume 1Where stories live. Discover now