Nossa história conta a aventura de doze jovens que estão se formando na prestigiada faculdade de teologia de Peniel.
Como é tradição, os melhores alunos ganham um cruzeiro em um luxuoso navio, porém, algo terrível vai acontecer e eles terão que con...
Vinicius recuou com medo de Pecado, que o indagou.
— Você está há um bom tempo tentando pedir socorro aos homens e não pensou em nenhum momento em pedir socorro para Deus?
— Deus não pode me ajudar agora!
— Sua falta de fé é gritante, tem certeza de que não é ateu? — perguntou Pecado com a mão na boca e fazendo uma cara irônica.
— Claro que não, eu fui criado em um lar cristão.
— Eu tenho as minhas dúvidas Vinicius, eu acho que você foi criado no reino de incredulidade. A falta de fé é a sua rainha e o ateísmo é o seu rei.
— Você não me conhece, não pode falar assim comigo!
— Acho que eu já ouvi isso hoje. Seus amigos sempre dizem a mesma coisa, mas eu o conheço bem sim, no seu reino eu sou a sua amante.
Pecado colocou-se bem ao lado de Vinicius e sussurrou em seu ouvido.
— Pronto para confrontar os seus pecados Vinicius. Você não tem fé em Deus, mas o inferno é real e você vai pra lá.
— Eu não fiz nada de errado como os meus amigos, não matei, não roubei, não menti, não tenho vícios, você não tem como me acusar.
— Não mesmo, então veja. — Pecado fez surgir imagens na frente de Vinicius que foi obrigado a ver do que a vilã o acusava.
Pecado mostrou Vinicius na igreja vendo seus pais pregarem e contarem milagres que vivenciaram ao longo de suas vidas ministeriais.
O jovem ouviu vários testemunhos de milagres na sua igreja e balançava a cabeça achando que tudo era mentira. Ele comentou com o seu amigo que algumas pessoas só queriam aparecer e contavam benções antes de realmente recebê-las.
Vinicius viu seus pais orando para que o filho deles passasse a crer mais nas benções de Deus e também viu como ele chegava até mesmo a tirar sarro das pessoas que diziam estar esperando um milagre.
Pecado mostrou o dia em que um homem estava na igreja muito triste e abatido. Ele sentou-se perto de Vinicius e contou que sua esposa o tinha abandonado por causa do seu vício no álcool.
Muito triste, o homem contou que não aguentava mais aquela vida e que queria mudar. Vinicius o mandou esperar porque pediria para os seus pais conversarem com ele, mas o jovem esqueceu-se de avisar aos seus pais e o homem foi embora.
Uma semana depois, uma tragédia ocorreu em Peniel. Aquele homem era um motorista de ônibus escolar e por estar embriagado, bateu contra um caminhão em alta velocidade e morreu. A batida vitimou dez crianças e a cidade ficou de luto por vários dias.
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— Você poderia ter impedido aquela tragédia Vinicius, mas se negou a ajudar aquele homem.
— Eu não sou pastor, meu pai é que deveria falar com ele!
— E não falou porque você esqueceu-se de avisá-lo, não é? Você foi culpado pela morte daquele homem e daquelas crianças Vinicius.
— A culpa foi dele, eu não o mandei beber e dirigir. Sinto muito dona, mas eu não aceito essa culpa.
— Então o seu caso é pior do que eu pensei. Você não tem o mínimo de arrependimento pelo que fez. Vinicius, você foi colocado na balança e não pesou nada. Você não tem uma obra, nada para apresentar a Deus.
— Você é um incrédulo! E os incrédulos não ganharão o reino dos céus!
Pecado fez surgir uma névoa negra em volta do jovem que saiu correndo. Vinicius chegou até o convés do navio e entrou em um pequeno barco tentando fugir. Ele desceu o barquinho até ao mar e começou a remar tentando se afastar de Pecado.
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— Você não pode fugir de mim, a muitos anos eu estou do seu lado. Somos íntimos até a alma.
— Saia daqui! Eu não devo nada pra você!
Vinicius continuou a remar, mas uma onda veio e fez com que um dos remos batesse com força em sua cabeça. O jovem caiu dentro do barco quase desacordado e viu uma onda gigante vir ao seu encontro.
Pecado sorriu e comentou com Cristian.
— Esse era pior do que eu pensei. Acho que quando era criança devia ser o único da sua turma que não acreditava em papai Noel e no coelhinho da páscoa.
A vilã riu muito, voltou para o navio e foi atrás de Keroly, que tinha ficado no seu quarto. Ela não tinha ido ao convés porque não queria molhar o seu cabelo com o sereno e não sabia de nada do que estava acontecendo com os seus amigos.
Pecado se transformou em uma funcionária do navio e bateu na porta do quarto sussurrando.
— Atenda logo Keroly, o pecado está literalmente na sua porta.
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