Capítulo 22 • Acerto de contas

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John Doe POV

Flash back ON - algumas horas depois do assédio

Observo a s/n entrar em um sono profundo então com relutância me forço a sair da cama e ir fazer oque tem que ser feito. Vou até a minha casa e pego uma mochila com algumas coisas que vou precisar. Ando pelas ruas até que o encontro se segurando pelas paredes com uma garrafa na mão, sinto meu corpo tremer de raiva novamente lembrando desse filho da puta encostando nela.

Ele bate com força na porta de uma casa de tintura suja e desgastada, vou para a janela e vejo uma mulher sonolenta abrir para ele.

" porque demorou ein?! Nossa que saco" Ele entra e se joga na poltrona.

" eu não suporto mais isso! Você simplesmente sai se embebeda por aí e volta tarde, enquanto eu tenho que trabalhar como uma condenada para manter as coisas!" A mulher fala com uma voz chorosa.

" sua vagabunda como ousa subir o tom de voz comigo!" ele levanta e dá um tapa na cara dela.

Um garoto de no máximo 9 anos surge dos quartos indo em direção ao tumulto.

" por favor pai não bate na mamãe" sua voz é fina e medrosa.

" cala a boca moleque a não ser que queira apanhar também" ele levanta a mão para o menino.

" NÃO!" a mulher se apressa em ficar na frente do filho.

" pare de gritar sua vadia!" outro tapa é depositado em seu rosto.

" eu quero que você morra e queime no inferno seu desgraçado!" Ela grita parecendo ter perdido o medo de ser agredida, um sorriso perverso toma meus lábios.

" sua!" Ele a derruba no chão e começa a chutar seu estômago, enquanto isso a criança chora implorando para que o pai pare.

" eu cansei, vim para descansar e só tenho aborrecimentos porra!" Ele cospe na mulher e depois sai da casa batendo a porta.

A criança tenta ajudar a mãe mas ela só chora sem forças no chão. Sigo o homem pela rua deserta onde só passam algumas pessoas sem rumo, quando chegamos em um beco escuro eu me aproximo dele lentamente e enfio uma faca em seu estômago a girando dentro do mesmo.

" é bom foder com os outros não é?" Pergunto de forma sádica.

" q-quem é você?" O homem questiona com dificuldade enquanto o sangue sai de sua boca.

" o seu guia para o inferno" Pego uma pá e bato com ela no mesmo lugar onde mordi, ele solta um grito rouco.

" cala boca porra se não eu te mato aqui mesmo" Apoio seu braço em meu ombro, pego a pá e vou para a floresta com ele mancando. Chegamos em uma parte densa então jogo a pá no chão e largo o homem, observo sua barriga encharcada de sangue.

" porque está fazendo isso? Eu te devo algo cara eu prometo que pago!" Fala rapidamente atropelado palavras.

" está me devendo sim" um fio de esperança é visível no seu olhar.

" quanto é só dizer que eu vou pagar!" Ele tenta se mexer porém não consegue ao menos sentar direito.

" ah, não se trata de dinheiro" sorrio.

" qualquer coisa é só pedir" ele sorri nervosamente.

Me aproximo dele que agora está com a cabeça apoiada por uma árvore. Agacho e o encaro sem expressão.

" sua vida" pego uma de suas mãos e corto fora todos os seus dedos, um por um.

Seus gritos doloridos são como música para os meus ouvidos. Ele já está quase sem consciência então término de o apagar com um soco, começo a retirar todos os seus dentes e depois termino de cortar os dedos da outra mão, logo depois eu começo a cavar um buraco fundo.

" é acho que chegou a hora" olho para o homem cuja consciência volto a pouco, ele fez o maior escândalo mas não conseguiu falar direito sem os dentes.

Arrasto o homem até a borda da cova e amarro suas mãos atrás das costas e seus pés. O chuto para dentro, ele se remexe tentando pedir socorro mas como esperado foi inútil, pego a pá novamente e começo a fechar o buraco jogando a terra no homem, ele grita desesperado me fazendo sorrir.

" ainda não entendeu, ninguém vai ajudar um filho da puta como você" o olho com uma falsa pena enquanto continuo a jogar terra sobre ele.

Aos poucos fui deixando de vê-lo por conta da cobertura e consequentemente também parei de ouvi-lo. Após terminar sento um pouco ali e observo minha obra antes de ir embora e voltar para o meu amor.

Flash Back OFF

" ei! Eu fiz uma pergunta, oque faz da vida esquisitão?" A mulher sentada no sofá com as pernas cruzadas e tomando um chá me chama atenção, acabei me distraindo lembrando da última coisa que tive que fazer.

" Desculpe, eu..." estou prestes a responder porém a s/n me interrompe.

" isso não é da sua conta, aliás já está ficando tarde e ele tem que ir" ela agarra meu braço já me puxando para a porta.

" mas eu mal comecei a fazer as perguntas para avaliar se ele te merece querida" ela sorri de forma irônica, gostaria de ver se ela iria sorrir enquanto eu arranco sua língua.

" muito engraçado" a s/n revira os olhos enquanto me puxa para fora, saímos e ela fecha a porta.

" me desculpa por isso, eu avisei que não precisava subir, ela é impossível" ela põe a mão na testa.

" não tem que se desculpar meu amor, sinto muito por ter que aturar um ser como esse" me aproximo e coloco uma mexa solta atrás da sua orelha.

" tudo bem, aguentei minha vida toda então aguento uns dias até resolver oque ela quer" ela sorri fracamente.

" qualquer coisa é só me ligar" Falo sem a mínima intenção de sair daqui.

" está bem" dou um beijo rápido em sua testa e desço as escadas.

" quem sabe uma terceira morte por esse amor venha a existir" sorrio...

✁𝓙𝓸𝓱𝓷 𝓓𝓸𝓮 𝓾𝓶 𝓵𝓸𝓾𝓬𝓸 𝓭𝓮 𝓪𝓶𝓸𝓻 𓁹Where stories live. Discover now