Brazilian history

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Se preparem que esse tem mais de 4000 palavras.
Boa leitura!!!
(Alternative Universe Smut)
E se Alex e Henry fossem cariocas?

Alex Diaz

Dia de baile e eu tô como? Pronto pra encher a cara e pegar geral, ainda mais baile da furação 2000. Vidigal tá sempre lotado e hoje não estaria diferente.

A quantidade de pessoas dividindo o espaço na quadra sempre impressionava. O paredão de som estremecia o lugar mas ninguém se importava, só queriam dançar e encher a cara.

Moro no Vidigal desde que eu me entendo por gente, nasci e fui criado aqui. Moro com minha irmã e com o meu pai desde que minha mãe o largou por um homem rico. Temos um carrinho de lanches na pracinha do morro e eu trabalho com ele.

Eu ainda estava na segunda latinha de Skol quando ví um amigo do asfalto. Crescemos juntos aqui mas ele virou um grande jogador de futebol.

Ele chegou junto a um homem loiro todo engomadinho usando linho, a própria cara da zona sul. Preciso confessar o quão gato ele é.

Como é bom ser bissexual.

- Fala aí, Okonjo! - Demos um toque e um abraço. - Esqueceu das origens meu parceiro? - Perguntei e ele riu.

- Tô ocupado demais fazendo seu timão vencer. - Apontou para a minha camisa do flamengo e eu que ri dessa vez. - Esse é meu amigo, Henry Fox. - Apontou para o loiro que sorriu para mim.

- Me chame apenas de Henry. - Disse. Ele parecia maravilhado com o lugar.

- Po, fica aí com ele rapidao que eu vou atrás da minha nega. - Meu amigo pediu e eu assenti.

- Se machucar ela eu te capo. - Avisei e ele riu assentindo. Ele é apaixonado pela minha irmã desde a escola.

- Sua primeira vez no vidigal, loirinho? - Perguntei entregando a minha latinha pra ele, que pareceu corar com o apelido.

- Sim, aqui é bem diferente de onde eu moro. - Comentou um pouco hesitante com a lata em sua mão mas logo deu um gole na cerveja, fazendo careta depois.

- Cerveja não é pra todos. - Ri pegando de volta. - Tu mora aonde? - Perguntei querendo puxar assunto e quebrar o gelo.

Eu realmente estava interessado nele.

- Em Ipanema. - Falou. - Voce é daqui mesmo, não é? - Assenti.

- Desde que nasci. - respondi e por um momento ficamos nos encarando. Senti uma energia diferente nele e estava mais curioso para saber mais sobre ele, principalmente se ele curtia homens.

Nos ficamos um tempo conversando, nos conhecendo melhor. Descobri que os pais dele são empresários bem sucedidos e que ele está fazendo faculdade de cinema e audiovisual.

- O que te trás ao vidigal? - Perguntei depois de já beber algumas cervejas.

- Vim esfriar a cabeça, sabe? Problemas familiares. - Falou e eu assenti. Ele também havia bebido, porém caipirinhas.

- Eu entendo. - Falei pensando na minha mãe.

- Tem coisas que os meus pais não entendem e eles conseguem ser bem preconceituosos as vezes. - Confessou.

- Preconceituosos? - Acabei por perguntar e ele assentiu.

- País homofóbicos. - Bingo, ele é gay.

- Então você é... gay? - Sempre tem que tomar cuidado ao perguntar isso a um homem, ele pode se sentir atacado.

- Não está na cara? - Perguntou e eu ri. - Você é hetero, né? - Neguei e ele pareceu surpreso.

- Bissexual. - Corrigi.

One Shots + Alex & HenryWhere stories live. Discover now