Sophia era uma garota apaixonante, linda e gentil com todos que ela conhecia... e blá-blá-blá! Vocês acham mesmo que minha protagonista ia ser assim? Porque se sim, sinto muito em desapontalo querido leitor, mas aqui vai a verdadeira Sophia...
Bom...
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[...] Já era de manhã, umas 07:40 da manhã e mesmo assim os pensamentos sobre o ocorrido da noite passada ainda me corroiam por dentro, a pirralha que eu deveria odiar me deixa louco, seus olhos combinam perfeitamente com o traço de seu rosto, sua boca totalmente... Eu tive um pequeno deslize agora, sai do personagem mas já voltei, credo, pareci um menino apaixonado pela porra de uma donzela. Meus maus hábitos de querer beber qualquer coisa que cheira álcool em algum bar onde tenha alguma coisa "boa" me perseguiram ontem. A ressaca bateu forte em minha porta e infelizmente, eu abri.
- Que dor de cabeça! - falei com minha voz um pouco rouca, seguidamente eu estava mexendo em meu cabelo, coçando a cabeça como quem não sabia nem onde estava. Escutei o som de um celular vibrando e que por sinal era o meu. Era alex me ligando, ligando e... ELE NÃO PARAVA, JÁ ERAM NO TOTAL 23 CHAMADAS PERDIDAS. AS 7 DA MANHÃ!!!
- O que esse cara quer a essa hora? - atendi a chamada e ele estava gritando. - O que foi? Meu cérebro não funciona direito de manhã, será que você pode ligar outra hora, minha amada donzela? - falei.
- Peter, você tá achando que eu to brincando? Você sumiu por dias e agora quer vim com esse papinho? Vem pra escola AGORA! - ele simplesmente falou gritando e desligando após terminar a frase. Ele não é nem um pouco certinho, na verdade, às vezes acho que ele é pior que eu.
A é! A escola!!!! Eu esqueci completamente, por mim eu nunca mais voltava naquele inferno de lugar. Fui tomar um banho rápido para depois me trocar, saí de casa faltando 10 minutos para as aulas começarem e cheguei lá faltando 1 min pro sinal tocar, sem nem saber qual era a minha aula do momento. Vi Alex acenando pra mim na entrada da escola com um rosto de feição desesperada e uma mão acenando pra mim ir mais rapido, logo corri e cheguei na sala de aula sem fôlego. Já sentado na banqueta da aula de química, paro e suspiro com calma pela primeira vez no dia e me viro pra Alex.
- O moleque, o que se quer de mim em? Eu precisava mesmo vir pra esse inferno de lugar? Era só me falar pelo telefone o que você queria e todo mundo ficava bem.
- Xiuuu! - o professor emite onomatopeias e continua a escrever mais formas químicas no quadro.
- Olha o que eu tenho que passar vindo pra esse cúmulo!!! - falei mas dessa vez em um tom baixo, quase virando um sussurro.
- Cala boca idiota, quem deveria estar bravo aqui era eu! Você nem atender o celular atendeu. Onde você se meteu? Decidiu abrir um putero, foi? Karalho, nem pra mandar um sinal de vida né seu vagabundo! - Alex fala sussurrando com raiva, ele suspira e continua - o pior de tudo é que você mal ficou fora e já arrumaram problema pra você.
E desde quando não arrumam? Sou conhecido como um dos maiores vendedores de drogas da escola, mas ultimamente a "gangue" vizinha anda tentando me sabotar. Quem dera se eles conseguissem, nem sei por qual motivo Alex tá preocupado, eu sou eu né porra! Só segue o roteiro.
