Sophia era uma garota apaixonante, linda e gentil com todos que ela conhecia... e blá-blá-blá! Vocês acham mesmo que minha protagonista ia ser assim? Porque se sim, sinto muito em desapontalo querido leitor, mas aqui vai a verdadeira Sophia...
Bom...
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- Sophia? - Chamei. - Sophia? Pare de brincadeira! - Isso já está me assustando, mas ela... Ela só está brincando com a minha cara.
- Sophia eu já falei pra parar de brincadeira! - Eu continuo sem resposta. Merda! Sem pensar duas vezes pulei na água, não ligando pro frio que meu corpo sentiu naquela hora. Só ligando pra Sophia e o porquê de eu não receber respostas. As águas geladas do lago envolveram-me enquanto mergulhava, determinado a encontrar Sophia no fundo escuro. Cada segundo submerso era uma eternidade, meu coração martelando de pavor. Quando a visão de seus cabelos flutuantes se tornou clara, uma onda de alívio deu lugar ao desespero. Seus olhos estavam fechados, seu corpo inerte, e eu sabia que o tempo se tornara um inimigo impiedoso naquele momento.
Nadei apressadamente até ela, apenas para descobrir que seu tornozelo estava cruelmente preso em um cipó teimoso. O desespero apertou meu peito quando minhas mãos tentaram tirar-lá de lá. O cipó resistia como um grilhão invisível, e o ar se tornava mais escasso enquanto a contagem regressiva implacável prosseguia. Eu não posso deixar com que Sophia morra. Ainda mais sobre meus cuidados, eu deveria queimar o mundo e matar qualquer pessoa por ela, até dar minha própria vida por ela.
Com um esforço frenético, finalmente consegui romper as amarras do cipó. Segurei Sophia nos braços, emergindo com ela à tona, mas a esperança desvaneceu ao ver seu corpo imóvel. Corri para uma pedra plana próxima, com minha mente girando em desespero.
As compressões no peito dela eram uma dança desesperada com a morte, o silêncio do ambiente quebrado apenas pelo som rouco de minhas próprias respirações entrecortadas. Cada falha da massagem cardíaca amplificava meu medo, minha obsessão e um amor louco por ela transformando-se em pavor inconfundível, junto com o medo de perde-lá
Decidi arriscar a respiração boca a boca, um último esforço para trazer Sophia de volta. Cada tentativa era uma aposta contra o destino cruel. Tentei mais de uma vez, sem sucesso meu coração apertava e a esperança ia embora. Não! Sophia não vai morrer enquanto eu estiver vivo. Isso é uma promessa. Finalmente seus pulmões responderam, a tensão cedeu, mas a visão dela tossindo água, vulnerável e frágil, trouxe uma onda de emoções fazendo minha cabeça girar. Minutos se arrastaram, mas a vida retornou aos seus olhos, e eu não ousei tirar os meus do dela nem por um segundo. Eu quase perdi ela. Quase perdi a minha garota. A minha linda e doce garota.
