𝙊𝙣𝙡𝙮 𝙮𝙤𝙪 | Operation True Love

Our secret

Baek Dohwa saiu do balcão e veio em minha direção, ele segurou minha mão e me levou para os fundos do local, uma espécie de armazém. Ele estava parecendo afobado.

— Bom, é que... Bem, eu...

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|Baek Dohwa pov's|

Droga, ver Hina-ri aqui era a última coisa que eu esperava. O que ela vai pensar de mim agora? Ela vai me abandonar?

— Não sabia que trabalhava aqui... Que legal, vou vir aqui com mais frequência agora.— para a minha surpresa, ela sorriu— O kimchi daqui é muito bom.

Aquela sensação, a sensação de ser parcialmente tirado de um transe, uma sensação silenciosa de desespero misturado com alívio, com o medo de perder algo, alguém, ela.

— Que hora seu turno termina? Podemos ir junt-...— interrompi a frase dela a surpreendendo com um abraço.

Abracei Hina-ri em silêncio, com um de meus braços em sua cintura, e o outro, dando apoio a minha mão, que se encontrava alisando os longos fios pretos do cabelo dela. Não sei bem o que deu em min de repente, eu só... Fiz.

Senti Hina-ri um pouco tensa no início, mas então ela retribuiu o abraço, me abraçando forte.

Não sei exatamente quantos minutos ficamos assim... Mas eu não queria soltá-la.

— Hina... Ri? Seu pedido está pronto— A atendente chamou, tirando Hina-ri e eu de nosso pequeno transe

Eventualmente, viemos a nós separar.

— Eu já volto, espera.— ela correu até o hall do local. Eu saí do armazém, indo com ela até lá. Aquelas mulheres finalmente já haviam ido embora. Podia finalmente suspirar aliviado.

Sorri ao ver Hina-ri voltar correndo em minha direção, fofa.

— Meu expediente... Acabou de terminar.— sorri, ela me olhou brevemente confusa— Você tinha perguntado que hora terminava. Podemos ir agora, eu te levo em casa.

Ela sorriu e eu fui pegar minhas coisas na ala de funcionários. Saímos juntos do local, o movimento estava calmo hoje. A brisa do vento era boa e suave, a noite era linda e o céu estrelado, eram por volta de 20:30 da noite.

Hina-ri não havia feito uma sequer pergunta sobre os boatos de minha riqueza e sobre meu trabalho de meio período, e eu agradecia mentalmente por isso. Sentia que podia confiar nela...

— Sabe... Na minha antiga escola... Boatos de que sou rico começaram quando me viram entrar em um prédio luxuoso... Mas, na verdade, eu estava fazendo entrega lá — ri sem humor— aquilo foi o suficiente para um turbulência de perguntas serem dirigidas à mim. "Uau, Dohwa você é rico?" "Rico e bonito?" No começo, eu tentei negar, mas diziam que eu estava mentindo e que queria passar imagem de humilde por ser rico. Eu me senti coagido e envergonhado em desmentir. Nunca confirmei, mas meu silêncio alimentou as suposições.

— Dohwa...

Suspirei e continuei

— Um dia, levei alguns amigos à minha casa, e você tinha que ver a cara deles... Foi tão... Decepcionante, eles pararam de falar comigo depois disso. Até que, um CEO de uma empresa, ficou obcecado por mim, ele começou a me presentear com roupas e sapatos de marca. E usar o que eu ganhava, confirmou os boatos. Quando na verdade, eu tenho que trabalhar em vários lugares de meio período, porque tudo que meu pai faz, é ser um bêbado. Sabe, pensei em te contar muitas vezes... Mas tive medo. Medo de perder você também.