Capítulo Um.

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“Ouvi dizer que você está noiva! É verdade?”, uma jovem loira perguntou, enquanto passava as compras no registrador, olhando para a cliente.

“Sim, eu estou... No caso, eu estava noiva até poucos dias...”, a moça suspirou, e olha a atendente, completando, “Meu noivo acabou me traindo com a melhor amiga dele. Ele simplesmente me deixou, sabe?”, ela murmura, desanimada.

“Oh... sinto muito.”, a garota negou, enquanto passava as coisas a um jovem para ele embalar na sacola, “Como você está?”

“Bem, estou vivendo, certo? Ele me traiu com dois meses de noivado, e namoramos a 3 anos... eu senti que estava pronta, mas parece que ele não.”, ela disse, melancólica.

“Bem, espero que encontre alguem melhor, amiga!”, ela mostra a conta, enquanto a outra garota pega o dinheiro.

“Bem, eu estou melhor! Encontrei um rapaz recentemente, que me trata como princesa...”, ela sorri, entregando o dinheiro, e esperando para pegar o troco.

“Céus...”, a atendente ficou surpresa, enquanto a jovem pega as sacolas, “Bem... boa sorte!”

“Obrigada!”, a moça saiu, e a atendente voltou ao trabalho.

“...”

O rapaz que estava empacotando as compras dos clientes ficou sombrio.

Porra! Se vai contar uma fofoca, não pare pela metade! Quem é seu noivo?! Quem é você?! Quem é seu novo namorado?! Como ele te traiu??”, este era Luca.

Luca era um jovem atendente—empacotador de caixas e compras—que trabalhava em um mercado 24/7.

Sendo um dos melhores funcionários, ele era tratado bem, e fazia seu trabalho diligentemente. Apenas...

Ele gostava de fofocas.

Luca amava quando os clientes se abriam aos atendentes, e contam a história da vida deles... Ele apenas odiava quando os clientes não especificam nada!

Não sabe fofocar, não fofoque!

Ahem, ahem...

Luca era um jovem bonito e gentil. Tinha 1,70 de altura, cabelos ruivos (eram pintados, a verdadeira cor, castanhos), olhos marrom escuros, e tinha um lindo sorriso no rosto.

Ele costuma ficar de 10 a 13 horas no mercado, o resto ele usava para ficar lendo, ou dormindo. Afinal, nada mais podia ser feito.

Ele trabalha, come, lê e dorme. Era sua rotina após terminar os estudos.

Atualmente, era oito da noite. Após um dia cheio de trabalho (e fofocas), ele resolveu primeiro ir a uma vendinha de pastéis, depois voltar para casa.

“Vou querer dois!”, Luca disse gentilmente. Ele olhou ao redor e olha ao céu logo em seguida, revirando os olhos e bufando enquanto zomba, “Hmph. Esta chovendo de novo. Vai parar quando? Ah, sim, hey, sem estresse, Deus.”, ele olha ao céu mais uma vez, e ri brincalhão.

Luca logo tirou o dinheiro, e colocou no balcão, enquanto pega os pastéis, quando estava prestes a sair, ele pisa em um chiclete.

...

Ele respira fundo, e esfrega o pé no chão, enquanto sorri, sem ser afetado.

Ao levantar a cabeça, ele é recebido por uma cachoeira de água; o carro passou em um buraco, que consequentemente estava perto da entrada do estabelecimento, e a água espirrou, apenas, em Luca.

“...”, Luca suspira. Ele limpa o rosto e olha a sacola de pastéis, sorrindo aliviado ao perceber que estava intacto, “Heh, que sorte!”, ele saiu do local, colocando um casaco, e logo caminha pela calçada.

Deus, não quero ser o vilão! (Mo Dao Zu Shi)Where stories live. Discover now