46.

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Mabi.

Meses depois...

Acordei com Gabi me cutucando. Aí que preguiça.

Bocejei e encarei a mesma, que me olhava com cara de paisagem.

Eu: não me deixa em paz.. - resmunguei e a mesma riu.

Gabi; quer paz, vai pro céu. - dei língua pra mesma. - amiga, vamos. Sai um pouco dessa casa.

Eu: não tô afim. - me deitei de novo.

Gabi: Mabi, eu tô falando sério. - falou brava. - desde que GL saiu daqui, você tá enfurnada. Não sai. Não vive. Assim não dá, cara. - falou indignada.

Eu: fácil falar né? VT não inventou de ir embora. - falei tampando o rosto com a coberta.

Gabi: eu tô falando de você, e não de mim. Agora se você quer se afundar em depressão, não pode falar que eu não tentei ajudar. - falou se levantando.

Respirei fundo. Aí que ódio que eu tinha de saber que ela não estava errada.

Eu: TE ODEIO HEIN, MONA NOJENTA. - gritei e ela me olhou sorrindo. - o que tem hoje?

Gabi: pagode. - deu de ombros.

Eu: só eu que tô desconfiada que você tá aprontando algo? - a mesma colocou a mão no peito, fingindo estar ofendida.

Gabi: só você mesmo. - riu. - se arruma pra gente ir logo.

Eu: é aqui? - Gabriela concordou. - menos mal.

Me levantei, e fui direto pro banheiro, tirei minha roupa e tomei um banho tranquilo.

Fiz minhas higienes e sai enrolada na toalha.

Fui direto pro closet e peguei uma lingerie, vesti e procurei uma roupa.

Por fim, peguei um cropped, minha saia cargo e uma rasteirinha.

Passei desodorante, hidratante, perfume e coloquei umas jóias.

Eu: vamo que eu tô cheia de fome. - ri.

Gabi: pelo menos é bonita. - tirou sarro, mandei dedo.

Saímos de casa e fomos andando mesmo, ia ser no bar do seu Zeca.

Aquele morro tava um furdunço brabo, movimentado até o talo.

Rato: fala aí minhas princesas. - apareceu do nada.

Gabi; deixa tio JF ficar sabendo dessa intimidade toda pra tu ver. - riu.

Rato: brinca muito pô. - falou negando com a cabeça. - tao indo pro pagode?

Eu: sim, ela ia dar um troço se eu não fosse. - resmunguei.

Rato: merece até palma agora, lora. - bateu palma pra Gabi, que ficou toda se achando.

Gabi: eu sei que sou foda pra caralho. - jogou o cabelo.

Eu: ala. - ri.

[..]

Eu; porque você não me disse que ele viria? - reclamei, vendo FP na mesma mesa que a gente.

Gabi: nem eu sabia. - falou confusa.

Luísa: que demora, vei. Achei que nem ia vim. - reclamou.

JF: já tava quase mandando meus homi atrás de vocês. - falou brincalhão.

Eu: nem é pra tanto, docinho. - dei um beijo no topo da cabeça dele e de minha mãe.

Passei retinho e nem cumprimentei FP , eu hein.

VT: pó falando comigo heim. - gritou. - tenho nada a ver com esse aí.

Eu: fala tu, meu querido. - ele me abraçou de lado.

VT: pô, mó saudade de você, parceira. - riu.

Fp observava tudo. E nem sequer, deu um piu.

Peguei uma cervejinha e comecei os trabalhos.

Vez ou outra eu pegava ele me encarando, meu corpo ficava molinho quando eu pegava os olhares dele em mim.

Ê safadeza

Já estava anoitecendo, e eu já estava beeeem animadinha.

O pancadão comia solta.

Fui atrás de bebida. Sozinha mesmo, já que Gabriela tava se comendo por algum lugar com VT.

Peguei um baldinho com corona, e voltei para onde estava desde que cheguei.

Fp: posso trocar uma ideia contigo? - apareceu num sei de onde. Encarei ele e concordei. - tô com saudade de ti, preta.

Me puxou contra seu peitoral.

Arregalei os olhos, sentindo meu coração acelerar.

Não tive reação.

Eu tava quase tendo um treco.

Sempre foi você.Onde histórias criam vida. Descubra agora