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O ar gelado da manhã, a brisa refrescante, os passarinhos cantando alegremente e os sons das folhas batendo uma na outra, me faz aconchegar mais ainda no corpo quente e espesso do maior, sinto um carinho nos meus braços fazendo arrepiar alguns pelinhos da minha nunca.
Estava acordada á um tempinho, mas eu estava aproveitando aquele carinho do maior, o cheiro natural de frutas que ele exalava e o seu peito pressionado com o meu, era tudo tão bom que eu nunca mais queria sair dali.
Como dá última vez eu não saí do seu lado ás pressas, e não me senti culpada por ter ficado com ele ou por tê-lo beijado, dessa vez eu estava aproveitando sua companhia, e estava me sentindo bem pela noite passada. O nosso desejo um pelo o outro se realizou completamente ontem. Mas meus sentimentos agora se tornou um mix, tudo embolado e sem respostas. Eu não queria apressar, e não queria me emocionar, apesar de já ter sido a segunda vez que fizemos.
Sinto o corpo grande se afastar cuidadosamente e resmungo baixo, ouço o chuveiro sendo ligado e me levanto lentamente, sinto o frio gelado no meu calcanhar e caminho até o banheiro, abro o box e vejo o loiro ali.
- Posso entrar? - o loiro vira para mim um pouco surpreso e concorda.
Eu entro debaixo do chuveiro de uma vez e logo me arrependendo pela á água fria, quem em sã consciência toma banho gelado ás seis horas da manhã?
- Essa água está congelando Nanami - encolho meus braços.
- Está boa - ele diz sorrindo minimamente ele sorria tão pouco, mas o sorriso dele era tão lindo, em todo esse três anos Trabalhando com ele eu nunca o vi sorrir com os dentes e feliz.
- Água gelada faz bem para a pele - ele diz te puxando para o chuveiro.
- Você parece um idoso - resmungo baixo
- O que você disse? - ele te olha levantando a sobrancelha
- Nada - Sorrio.
Apesar de sempre ser romântica, e acreditar em contos de princesas eu nunca fui amada de verdade romanticamente, e nunca senti conexão e amor com qualquer outro alguém que eu tenha me relacionado, apenas sofri em relacionamentos anteriores.
Mas só estando ao lado do Nanami eu sinto uma conexão de alma, quando ele me toca uma faísca no meu corpo se reacende, e até quando brigamos por coisas bobas eu sinto essa conexão.
- Vou sair - ele diz enrolando a toalha na cintura - Tenho uma reunião hoje.
- Você não precisa ir então fique tranquila - ele disse antes de sair do quarto.
Agradeci mentalmente por isso, minhas pernas ainda estavam doloridas e meu corpo ainda doía. Fico mais alguns minutos naquele chuveiro, óbvio coloquei á água no quente e aproveitei aquele banho.
Saío do banho e Nanami já não estava ali, dou de ombros abrindo a porta e olhando para cada lado, não queria que Mary me pegasse saindo do quarto de Nanami de novo, já perdi a conta de quantas vezes xinguei o loiro para a pobre coitada da Mary.
