𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓| 𝗞𝘂𝗿𝗼𝗸𝗮𝘄𝗮 𝗜𝘇𝗮𝗻𝗮

6.

Seu coração errou uma batida de imediato ao ouvir a voz rouca do platinado, seu sangue gelou e sentiu vontade de voltar para casa e ir dormir, queria acreditar que isso é somente um sonho ou um pesadelo, do qual quer acordar logo e nunca mais sonhar parecido novamente, sua irmã lhe encarou e franziu o cenho sem compreender o por quê de você estar ali, mas pouco importa ela no momento, sua atenção esta voltada para Izana, que não desviou o olhar de ti nem por um segundo, com um sorriso sacana presente nos lábios que tanto lhe convidavam a um selo, por mais brevio que seja.

Seu noivo lhe fitava, sem saber oque fazer estava perdido, estar no mesmo ambiente que você é sua irmã o deixou desnorteado, em um lado estava o amor de sua vida, já no outro uma pessoa que está na vida do mesmo por pura pressão de seus pais a procura de alguém pro mesmo se casar e por causa de uma dívida fodida que acabou com a vida de três pessoas que deveriam escolher oque realmente querem. Ninguém deveria ter o destino planejado por outras pessoas, não deveria ser manipulado desde seu nascimento para algo que não lhe chama a atenção nenhum pouco, deveria ser livre pra escolher oque realmente quer.

Izana se sentiu incomodado ao ver seu noivo lhe encarando tanto, travou o maxilar evitando praguejar, e então endireitou a postura e andou lentamente até ti que não moveu nenhum músculo se quer para fugir ou ir de encontro ao mesmo.

— Ryori, minha querida. - O platinado se pronunciou sem se virar para garota que ficou atenta.

— Sim, Zana? - Perguntou, nervosa.

— A [Nome] tem um quarto aqui, me de a porra da chave. - Ordenou sério, e imediatamente a garota procurou pela chave.

Você havia saído daquela casa a muito tempo, na primeira oportunidade que teve saiu e nunca mais voltou, nem pra ver seus pais, ambos que iam até ti, e mesmo assim acabavam por não lhe encontrar, e a opção era toda sua.

— A-aqui Zana. - Ryori entregou a chave pro platinado que pegou e sorriu.

— Se nós derem licença.. - O mesmo sorriu cínico lhe olhando, entrelaçando seus dedos.

— Já está com outro? - Seu noivo se pronunciou, direcionando a pergunta a ti.

— Não é da sua conta, vai lá com minha irmã e esquece da minha existência. - Você rebateu, sem tirar o olhar de Izana, que sorriu contente.

— Sabe que a escolha não foi minha, [Nome]!

— Claro que não, aquelas duas mulheres invadiram tua casa e te estruparam. - Riu sarcástica. - Eu não quero desculpas, seja feliz com minha irmã, mas se fizer ela sofrer terá de lidar com meu querido taco de basebol.

— Mas [Nome]..-

— Não ouviu oque ela disse? Caralho. - Izana esbravejou, virando o rosto lentamente em direção ao homem que tremeu.

— Perdão Izana...

— Peça perdão a ela seu cachorro, não fui eu que ganhei um par de chifres. - Sorriu e você bateu de leve no ombro do mesmo. - Aliás, cale a boca, tenho assuntos a tratar com ela.

E sem dizer mais nada, Izana lhe puxou para fora do cômodo, não questionou sabia muito bem o que estava por vir, não sabia se comemorava e saía pulando de alegria ou se chorava e esperneava por não conseguir se controlar perto desse homem. Sentia que algo ali havia sido quebrado entre você e sua irmã, não sabia o que, ou o por quê, e nem se daria o trabalho de procurar saber, não tinha interesse algum na sua irmã e nem se merecesse lhe daria a atenção que merecia, seu foco estava em um platinado de olhos roxo opaco que no momento lhe levava a seu quarto parecendo saber exatamente onde se encontrava.

O mesmo parou em frente a uma porta cor preta com um nome dourado escrito " Senhorita [Nome] " o mesmo lhe olhou e sorriu sacana.

— Senhorita [Nome]... - Cantarolou e você revirou os olhos. - Quero ver você fazendo isso enquanto eu estiver te fodendo de todas as formas possíveis, princesinha.

— Você fala isso na maior cara de pau, tem vergonha na cara não Kurokawa? - O encarou indignada sentindo seu rosto arder.

— Não tenho vergonha de me expressar da forma que desejo, e também não tenho vergonha de cumprir oque falo, então se prepare pra sair mancando ou alejada daqui.

—Puta merda do caralho... a cara do marginal nem arde ao falar isso. - Murmurou, e o platinado riu abrindo a porta do quarto.

— A sua que vai arder quando eu estiver te fudendo em frente ao espelho do seu banheiro. - Falou simples fechando a porta após vocês entrarem.

— Por Deus Izana! - Disse envergonhada, e sentiu seu corpo ser prensado contra porta. - Izana...

— Pelo amor de Deus, vai ficar me chamando mesmo? - O olhar penetrante do mesmo invadiu até sua alma. - Prefiro que faça isso enquanto eu estiver trabalhando no meio de suas coxas.

— Vai me matar de vergonha, melhor calar a boca e me beijar logo. - Ele sorriu, e entrelaçou os dedos em volta de seu pescoço apertando com certa força, lhe tirando o ar de forma gostosa.

— Se vai provocar, é por que aguenta. - O sorriso do platinado enlargueceu, e suas pernas tremeu.

Seus lábios se encontraram, e um misto de sentimentos tomaram conta de ambos corpos, não sabia que se perderia tão facilmente nesses lábios, sentiu como se nunca fosse sentir isso novamente, o prazer de sentir os lábios de Izana junto dos seus era inexplicável, inesquecível, e com certeza, estava viciada nesse platinado de olhos roxo opaco, tendo o provado apenas duas vezes, as melhores de sua vida.

Sentiu sua blusa sair de seu corpo, e voar, deixando apenas seus peitos cobertos pelo fino tecido do sutiã de coloração preta, Izana umideceu os lábios e lhe lançou um olhar que fez com que sua intimidade pulsase a procura de contato, o qual o platinado estava disposto a fazer você implorar pra ter, pra sentir.

Seu corpo foi jogado sobre a cama sem delicadeza alguma, a qual você gostou de certa forma, sentindo sua boceta esquentar-se, Izana subiu em cima de ti e retirou sua saia jogando em um canto qualquer do quarto, focando apenas em observar cada detalhe de seu corpo, desejando gravar tudo aquilo em sua mente e nunca mais esquecer.

— Não me importo de você gritar, mas odeio o fato de que seu "noivo" irá lhe ouvir... - Izana resmungou, mas logo sorriu. - O lado bom é que agora ele irá saber a quem você pertence.

Continua...