Você é real?!
Sou mais real do que imagina!
Os olhos, achavam que eram fantasmas, por terem se visto no pior momento de suas vidas, mas ao se encontrarem novamente percebem que são mais reais do que imagina, só não imaginam que o passado de ambos f...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Petit Démon de La Mort — Laurah Senna
Outubro de 2023 Tokyo
— Eu achei que estaríamos seguros agora! – Charles exclama, correndo ao meu lado.
— Fomos uns idiotas pensando que eles não iriam voltar! – Respondo correndo o mais rápido que posso.
— Por Deus onde está Arthur? – Pergunta, olhando para trás.
— Eu quero saber, onde anda Anabela? – Olho também para trás, me abaixo quando ouço um barulho de tiro.
Inferno!
Charles e eu fomos ingênuos em pensar que o pai de Elliot não viria atrás de nós querendo vingança, mas o pior é que, não é só ele que está atrás de nós, o irmão de Charles, Arthur, se envolveu com corridas ilegais e com alguém que ele não poderia, Anabela, minha pupila, a qual corre na F2 pela Prema, está fugindo de um ex namorado obcecado, não só ela, o companheiro de equipe dela, Dennis Hauger, está fugindo da família da namorada, pelo jeito ela é piloto de Rally ilegal e quer sair do meio, ah e não esquecendo de Caio, sim, nos corremos na época da ADAC F4, agora ele está fugindo de uma máfia européia, por conta também da namorada.
Enfim, estamos todos fugindo.
Ouço mais um barulho de tiro contra nós.
— MAS QUE INFERNO! – Bravejo, me abaixando. — EU DEVERIA TER FICADO NAQUELA MALDITA CASA DE CAMPO NA INGLATERRA! – Grito, me lembrando da época que fiquei escondida.
— E NEM PENSOU EM ME CONVIDAR? – Charles grita em resposta, correndo até seu carro.
— ISSO NÃO É HORA LECLERC! – Exclamo, entrando dentro do meu carro.
Aceleramos e saindo juntos, correndo pelas ruas de Tokyo, nunca pensei que um grupo de pessoas que quisesse acabar conosco, se juntaria.
No final das contas, montamos uma equipe, isso não é ruim, mas por favor, nunca pensei que chegaríamos a esse nível.
As pessoas já foram mais civilizadas.
Sigo correndo com o carro, atrás de Charles, nos derrapamos algumas vezes, mas ignoramos isso, tento entrar em contato com os outros, mas não consigo.
— Conseguiu entrar em contato com eles? – Charles me pergunta, consigo ver ele no monitor do meu carro.
— Não, ninguém me responde, não sei onde estão! – Exclamo. — Vamos para o esconderijo, Luany está rastreando algumas pessoas para nós, talvez ela consiga achar alguém. – Explico.
— Certo, vamos lá então. – Charles se despede, e desliga.
Aceleramos cada vez mais pelas ruas de Tokyo, não consigo evitar de olhar e ver como Tokyo é linda.
