capítulo IX

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— Muito bem, comecem!
Um apito soa no ar, logo os artistas de todas as escolas pintam as suas telas de variados tons.
Sasuke mistura tons de azul na parte superior do quadro, formando um céu sem estrelas, o qual ele trata de embelezar com as mesmas.
Está competição é dividida em dois tempos, o segundo mais curto que primeiro, onde os alunos vão abastecer a tinta das suas paletes, limpar os seus pincéis e dar tempo suficiente para a primeira camada de tinta secar. Sasuke está concentrado em fazer o céu e a parte mais escura que seria uma cerca e relva aí redor.
Falta algum tempo para o intervalo para abastecer e ele pensa no que precisa. Um tom de azul consideravelmente mais claro seria ótimo para o céu para o clarear um pouco.
Tons de marrom e bebê escuro para o gato que iria desenhar e três tons de verde para fazer a vegetação.
Logo o som do segundo apito invade o espaço, anunciando o intervalo.
Sasuke afasta-se da sua tela para ir buscar as cores que precisava e limpar os pincéis, uma vez que iria usar cores diferentes e ter vestígios de outros tons nos pincéis não seria bom para o resultado final.
— Eu vi o teu quadro, está a ficar incrível! — Nagato comentou, abastecendo a sua palete com mais cores, mas diferentes das anteriores.
— Obrigado, Nagato. — O Uchiha olha para às variadas telas e em seguida para o ruivo. — Qual é a tua?
— Hm.., é aquela ali. — O seu dedo aponta para um quadro que ilustrava um céu à noite, muito realista, mas as nuvens pareciam ser vermelhas, bem como a lua que tinha um desenho preto dentro dela.
— Interessante, é bem original e...macabro?
— Sim, penso que seja a palavra certa. Eu estou a gostar do resultado.

— Muito bem, voltem todos para os seus lugares, vamos continuar! — Após uma longa conversa entre os dois, anunciaram a continuação da competição.

Todos os participantes voltaram e Sasuke quase caiu para Aldo ao ver a sua tela.
Tinha um grande borrão branco no meio.
Um dos vigilantes chegou perto dele, sabendo que a pintura tinha sido vandalizada.
— Querido, lamento, mas só ter duas opções, tentar dar a volta ou desistir.
Não, não, não, não! Desistir não, não posso, se não...
Ele olha para às bancadas, vendo alguns membros dos Hokage's a sorrir angelicalmente, disfarçando um sorriso diabólico que acompanhava o rosto dos Nukenin.
Tenho de continuar...
A senhora acena positivamente com a cabeça, com um sorriso reconfortante no rosto, logo se afastando do Uchiha.
Ele inspira fundo uma, duas, três vezes. Ao abrir os olhos pensa no que pode fazer com a grande mancha branca e logo ele vê o formato de um olho.
Os tons de marrom e bege que foi buscar serviram perfeitamente.
Primeiro pinta a parte da pálpebra inferior e superior do olho, salpicando as tonalidades de bege e castanho no quadro.
A azul cintilante encontra o meio da parte branca, um círculo que desaparece debaixo das pálpebras é acabado por um pincel de três centímetros.
A mistura do azul com o Pedro forma várias tonalidades logo dando vida ao olho.
Pestanas longas são desenhadas por um pincel extremamente fino.
Os últimos acabamos são feitos e o apito ecoa pelo ar.
— Pousem os pincéis! — Disse o homem. — Recolham os quadros. — A ordem é dirigida aos docentes que prontamente a seguem.

— Muito bem, os pontos e posições já foram definidas.
— Em quarto lugar está a escola...Kemurigakure, com 15,6 valores. — A escola em questão desanima com a sua posição e os pontos dados aos artistas dessa escola passam numa tela grande, no centro do local.
— Em terceiro lugar está a escola...Kakurezato com 16 valores! — Lamentos e grunhidos de raiva são soltados do meu lado esquerdo.
— Em segundo lugar está... Konohagakure com 17,9 valores.
Sasuke olha para o placar, esperando ver o seu nome em terceiro, segundo ou primeiro. Logo o seu corpo derrete de alívio ao ver o seu em segundo lugar, está isento de qualquer coisa que os nukenin's e os kages's planearam para as duas pessoas com menos pontos.
Logo os olhos dele se arregalam. Em que posição o Nagato ficou? Ele volta a olhar para o placar e ele está em primeiro. Um suspiro é solto pelos seus lábios, ele está bem!
— E o grande vencedor é Otogakure! Parabéns, vocês venceram com 18 valores!
Gritos histéricos são soltos, um deles salta no ar aterrando de joelhos enquanto grita, sufocando as suas cordas vocais.
Animais...
Sasuke enruga o seu nariz, olhando a imagem que um dos alunos — que, por sinal, foi o que teve menos pontos — transmite, rodando a t-shirt no ar, com o tronco nu.
O Uchiha olha para o grupo de artistas da sua turma, no entanto não encontra ninguém em seu devido lugar.
A sua professora aponta para a frente com o queixo. Oh, Nagato.
— Uau. — Ele solta deslumbrado. — Eu não consegui ver o teu quadro muito bem antes, mas está incrível, muito realista e as nuvens vermelhas são tão reais, mesmo que...
— Não haja nuvens reais? — Questionou Nagato, divertido.
— O que é isto? — O dedo pálido aponta para as três argolas pretas com, o que parece ser, três vírgulas ao longo dos círculos, no meio estava uma esfera preta.
— Não sei, mas é bonito não é?
— É e medonho.
Um leve riso soa ao seu lado.
— Eu vi o que aconteceu ao teu quadro, lamento.
— Tudo bem, eu consegui resolver.
— E bem, não foste com a intenção de ir buscar as cores necessárias para desenhar aquele olho, mas conseguiste. O meu primo é completamente a tua musa. — Ele murmura com uma voz tranquilizante, porém, todos os pelos da nuca de Sasuke se arrepiam.
— Não é isso! É que...
— Não precisas de te explicar, já agora, a tua família está à tua espera. — Os seus olhares voam para trás das costas do Uchiha, o qual segue o olhar.
— Sasuke, Parabéns! — O seu primo mais novo voa para os braços, sufocando-o num aperto de morte. — Estão tão orgulhoso de ti! Estiveste bem, conseguiste safar-te depois do que fizeram e...
— Deixá-o respirar, Izuna. — Madara puxou-o para si e logo Itachi toca na sua testa com dois dedos.
— Estiveste bem, Sasuke. — O tom terno do seu irmão aquece o seu coração como sempre.
— Obrigado, nii-san!
O sorriso brilhante no rosto dele acompanha o sorriso sereno do seu irmão mais velho.
— Vamos para casa festejar, encomendamos sushi, o que te parece?
— Sim!
— Não seria melhor comer no restaurante? — Obito levanta uma sobrancelha, enfatizando o facto de Sasuke não estar seguro em casa.
— Ah! Sim..., é melhor. — Os olhos do Uchiha mais novo estreitaram-se para Madara, estranhando a resposta.
— Sasuke. — A voz que ele mais adorava e odiava ouvir chamou-o.
— Dobe.
— Vim dar-te os parabéns, estiveste bem, conseguiste desenrascar-te do que fizeram. — Um murmúrio de "Ainda mato a pessoa que fez isso." foi ouvido por Sasuke, por um dos seus primos.
— Queres vir almoçar conosco? — Izuna questiona,
— Vamos, dattebayo! — Ele coloca os braços na cintura, com um sorriso que faz Sasuke se derreter por dentro.
— Ótimo, vamos comer ao sushi e depois levas o Sasuke para casa.
Madara passou o tempo todo a reclamar com Obito, enquanto Izuna encorralava Sasuke perto de Naruto, com um sorriso diabólicamente encantador no rosto.
— Gosta de Sushi, Naruto? — O primo de Sasuke questiona, apoiando-se nele e empurrando o seu primo para perto do Uzumaki.
— Gosto, é muito bom. Não tão bom como Lamen, mas é bom! — Ele diz animado.
— Chega para lá! Estás a apertar-me. — Sasuke resmunga, dando uma cotovelada em Izuna.
— Ah, estou? — Ele expreme-se mais contra o moreno que luta para o afastar de si.
— Idiota! Eu atiro-te para fora do banco!
— Ah! — Izuna repreende, parando com a brincadeira, no entanto, quando Sasuke baixa a guarda, ele dá um encontram, fazendo-o inclinar-se sobre Naruto, que o agarra.
— Vês o que fizeste? — Ele range os dentes, irritado e constrangido, enquanto a cor vermelha se alastra sobre o seu rosto.
— Até parece que isso te incomoda. — Um riso estridente ecoa pelo autocarro e logo o Uchiha menor, sai de cima do loiro senta-se num banco livre a frente, colocando os joelhos rentes ao corpo.
— vá, priminho. Foi uma brincadeira. — As suas mãos frias tocam nos tornozelos de Sasuke, o qual o fuzila com o olhar.
— Sim, Sasuke, não leves a mal. — Naruto ri-se no seu assento, olhando encantado para a interação dos dois primos.
— Eu odeio-vos!

O almoço correu minimamente bem, com o Izuna a implicar com qualquer um na mesa, Madara quieto no seu canto e Sasuke conversando casualmente com todos, menos Naruto, que tentava chamar a sua atenção.
— Avô tarado! — Naruto chama a atenção de um homem de longos cabelos brancos que treme de vergonha, mas ninguém se surpreende com o sue comportamento, afinal, quem é que chama alguém de "Avô tarado"?
— Naruto! — Um murro é dado no topo da sua cabeça, logo sendo esfregada pelas mãos do loiro. — Não me chamas assim! Especialmente em público.
— Oi, oi. Ok! — Ele lamenta, com as mãos sobre o local que foi deferido o soco.
— Vieste almoçar fora?
— Sim, com os Uchiha's, já te falei deles?
— Sim, muito. — Ele resmunga com um ar aborrecido, como se o seu neto tivesse ficado horas a fio a falar sobre os Uchiha's. — Quem é o Sasuke? — O nomeado franze o sobrolho, estranhando a perguntar repentina.
— Sou eu. — Diz, confuso.
— Hm. — O homem albino agacha-se, aproximando o seu rosto da cara dele. — Nada mau. — Ele diz estreitando os olhos.
— Nada mau? — Resmungou, levando isso como uma ofensa.
— Ok, vai te embora, já sabes quem é o Sasuke! — O velho homem desata a rir, no entanto ele solo se vira e sai, mas não antes de se despedir de Naruto.
— Ele... é o teu avô? — Izuna interroga, desviando o seu olhar de Naruto para o homem e do homem oara Naruto.
— Avó de consideração, era o Sensei do meu pai, eles ainda mantêm contacto e conheço-o desde pequeno. O nome dele é Jiraiya.
— Ah! Vejo que partilhas coisas com ele. — Izuna diz maliciososamente.
— O que? — As bochechas marcadas por três traços logo assumem uma cor vermelha.
— Tu sabes, ele ficou curioso para saber quem era o Sasuke. — Ele diz divertido.
— Ok, chega! — Obito estende um dos braços, cortando o contacto visual entre Izuna e Naruto. — Vamos buscar as sobremesas, que tal?
— De acordo! — Sasuke é o primeiro a se levantar, logo sendo acompanhado por Itachi, que coloca a mão no seu ombro e passa-o à frente.
— Hey! Do que te estás a rir? — Ele enruga o nariz. A sua caminhada torna-se mais rápida para acompanhar o seu irmão.
— Nada.
— Quem nada são os peixes, vá diz!
Outro riso sai dos lábios rosados, irritando o mais novo dos dois.


Notas finais:

Espero que gostem.
O próximo capítulo não vai sair tão cedo, porque tenho de rever umas cenas do enredo e pensar no que seria melhor para o futuro da história, mas pronto.
Bye

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