Após a morte trágica de sua mãe, o rei Jacaerys Targaryen ascende ao trono, trazendo esperança e renovação para seu reino, dilacerado pela guerra.
Por anos, ele governa com sabedoria, implementando reformas e restaurando a estabilidade. Considerado...
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A Herdeira
Maelor escorregou no chão sujo, choramingando de dor ao sentir uma pontada abaixo de seu ventre. Ele se levantou desesperado e correu, tentando sair daquele lugar, se livrar dos perseguidores.
Procurando em qualquer esquina o sinal de Rhaemon ou Daelon, alguma pessoa que tivesse pensamentos de o ajudar, não pensamentos perversos como aqueles homens repugnantes.
— Rhaemon! — Ele gritou, chorando de dor com as pontadas intensas. — Daelon! — Maelor sentia o desespero se apossando de seu pequeno corpo.
A solidão o deixava indefeso, um pequeno e delicado ômega no primeiro cio, uma vítima perfeita.
Foi o que provavelmente pensou o homem que sorriu para o príncipe, o sorriso macabro dando arrepios de pavor e medo no garoto.
Ele correu, correu com as únicas forças que restavam no corpo exausto, correu para se livrar do velho imundo. Os passos atrás de si o incentivando a se mover mais rápido. Maelor não conseguia respirar direito, necessitava de ar em seus pulmões, porém não pararia, não podia.
Virou em uma rua movimentada, se moveu entre as pessoas, por um momento mesclando seu cheiro com os outros. Maelor corria com dificuldade pelo tanto de gente, saindo do tumulto quando a oportunidade veio.
Ouvir os contínuos barulhos atrás de si era desesperador, lágrimas deixando a sua visão embaçada.
Em um beco sujo, o príncipe teve o cabelo agarrado, o plebeu subindo em cima do garoto e o imobilizando para não ter fuga.
A risada macabra do homem em cima do seu corpo fez o choro voltar, o medo em seu coração.
Maelor tentava se salvar, os braços fracos empurrando o corpo para longe de si, que não se moveu um músculo, rindo do ômega vulnerável.
— Saia de cima de mim! — Implorou Maelor, se debatendo para se livrar do toque nojento em seu corpo.
Ele nada fez, gargalhou do desespero, passou as mãos sujas pelo corpo do príncipe, sentindo a excitação ao ter um corpo delicioso para si.
