Capítulo 7

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Segredo bobo

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Segredo bobo

O Príncipe Rhaemon estava sentado sob o antigo carvalho, seus galhos lançando uma dança salpicada de luz e sombra em seu semblante taciturno. O farfalhar suave das folhas no alto misturava-se com o zumbido distante do reino além. Perdido em seus pensamentos, ele traçou padrões na grama com a ponta de sua adaga, símbolo de sua linhagem real.

À medida que o sol mergulhava no céu, lançando um brilho dourado e quente, o silêncio sereno foi interrompido pelo ruído suave de passos nas folhas caídas. Rhaemon olhou para cima e viu seu primo mais novo, Aelyx, aproximando-se com um sorriso alegre que desmentia a tensão no ar.

— Aelyc. — Rhaemon o cumprimentou, sua voz carregando o peso de emoções não ditas.

— Rhaemon. — Aelyc respondeu, seus olhos procurando por um sinal de calor no olhar de seu primo. — Ouvi dizer que você estava aqui, então pensei em vir me despedir de você antes de partir para o meu reino.

Aelyc se abaixou no chão ao lado de Rhaemon, a grama cedendo sob seu peso, seu vestido azul marinho se espalhando. O ar entre eles estava pesado com palavras não ditas enquanto Aelyc mexia no cabo de sua adaga, um reflexo espelhado das próprias mãos inquietas de Rhaemon, seus olhos vibrantes procurando uma conexão com seu primo problemático.

— Rhaemon, eu queria conversar antes de partir para o reino onde resido. Já faz muito tempo que não tivemos uma conversa adequada.

Já fazia quase sete dias que Rhaemon não olhava para si.

Rhaemon suspirou, seu olhar fixo no horizonte distante. — O que há para discutir, Aelyc? Você esteve ausente, consumido pela companhia de Maelor. É como se eu não tivesse mais importância para você.

A testa de Aelyc franziu-se de preocupação.

— Rhaemon, não é assim. Maelor é quase da minha idade, por isso me sinto mais confortável na presença dele. Mas isso não significa que me esqueci de você.

A tensão no ar era palpável, mas Aelyc persistiu, seu charme era um bálsamo calmante. — Sinto falta das nossas conversas, das risadas que compartilhamos. Dói ver você distante.

Rhaemon desviou o olhar, uma mistura de mágoa e frustração gravada em suas feições. A raiva de Rhaemon vacilou, substituída por uma centelha de vulnerabilidade. O encanto de Aelyc fez sua mágica, suavizando as arestas do ressentimento.

— Você costumava ser meu confidente, Aelyc. Agora parece que você me substituiu por Maelor. — Ele sussurrou com uma carraca, e uma chave girou na cabeça de Aelyx.

Rhaemon ainda estava chateado por causa daquele dia? Mas Aelyc foi até ele depois, porém foi ignorado pelo alfa.

Aelyc estendeu a mão, colocando a mão no ombro de Rhaemon.

— Você não foi substituído, Rhaemon. Maelor é família, como você. E você é insubstituível. Eu me importo profundamente com você e quero que encontremos um equilíbrio.

The Generation of Dragons - ABOWhere stories live. Discover now