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Thalita

Pego uma bolsa dourada pequena e coloco apenas um gloss e um trident. Pouso em frente ao espelho observando meu look. Um vestido preto curto as mangas bufantes.

Eu tinha passado o resto da tarde chorando na casa da Isa, quando Ares mandou mensagem eu tava lá, e é claro que a Isabele amou a ideia de eu sair com ele. Viemos correndo pra casa do meu pai, ela faltava pular de felicidade. Ligou pra Kethelyn e Camila pra apenas contar isso. Tenho saudades de quando éramos pequenas e Niara organizava uma festa de pijamas pra nós cinco.

O som da buzina de um carro chega até o meu quarto, rápido Isabele pula da cama e vai até a janela, dando pequenos pulinhos.

Isabele: Não vejo a hora de marcar um quatro é par.- a risada estranha que ela tinha ecoa no meu quarto de forma alta.- vai lá tá, dá bastante mesmo sem receio.- ela coloca as mãos na minha costa me empurrando pra fora do meu próprio quarto.

Passo pela sala observando meu pai falando com a barriga da Niara. O jeito que ele sempre cuidou dela é a coisa mais fofa desse mundo, apenas passo na frente dele dando tchau e saio pra fora da casa.

A camisa preta que Ares vestia realça seus bíceps juntos com os cordões de ouro que brilhavam a quilômetros de distância, vou de encontro a ele que me aperta em seu abraço me deixando minúscula, sinto sua mão esquerda apertar minha nádega e seu nariz passear pelo meu pescoço. Ouço uma voz feminina gritar " lindos" e olho para a janela do meu quarto observando Isabele na janela.

Ares: Temos uma fã?- olho em seus olhos e dou uma risada.

- Fã é xingamento pra Isabele, ela tá faltando desenhar nossas iniciais na testa dela- abro a porta do passageiro me ajeitando no seu carro. Ares gira a chave fazendo o carro roncar de forma assustadora e em ligar o rádio e conecta no seu celular colocando algum funk que fazia apologia ao crime.

- Vamos pra onde ?- pergunto, curiosa fitando seu cavanhaque muito bem desenhado, sua visão que antes estava na estrada agora observar meu olhar que provavelmente está brilhando.

Ares: Teu olhar é lindo demais, tinha que tatuar essa porra- dou um sorriso bobo- vamos para um restaurante meu na pista- olho pra ele chocada.

- Você é cozinheiro? Não sabia - gasto vendo ele apenas soltar ar pelo nariz.

Ares: Eu tenho várias habilidades gatinha, mas o restaurante é uma forma de ganhar dinheiro, nem só de drogas e armas vive o homem.- sinto sua mão direita apertar minha coxa e logo aquele arrepio tomar conta do meu corpo.

O resto do caminho foi apenas preenchido pelos funks e algumas mãos bobas, ele estaciona em um beco escuro na frente da porta de trás de um restaurante.

Passamos pela cozinha e o pessoal nem olhou na cara dele, a mão na cintura dele me guia até uma sala pequena bem reservada e cheirosa, uma mesa redonda que suportava dois pratos com uma comida que não consegui indentificar de primeira e duas taças de vinho.

— Esse cheiro é familiar— falo sentindo sua respiração no meu pescoço, suas mãos apertam minha cintura— é gostoso.

Ares:  É seu perfume minha pretinha— ele me guia até a cadeira— é esse cheiro que eu vem no meu olfato quando vejo você.

De maneira espontânea abro um sorriso, o maior que eu iria conseguir e de repente lágrimas imunda meus olhos, lembrando que horas atrás eu tava infeliz e Ares conseguiu reverter essa situação.

Ares: Que foi minha pretinha? Fiz algo?— ele sai da sua cadeira se agachando ao meu lado.

— Fez, me deixou feliz, desculpa é o período fértil — ele enxuga minhas lágrimas e eu solto uma risada boba, tentando esconder minha vergonha— você apareceu tão depressa e já se tornou tão importante, eu gosto de você.— deposito um beijo em sua bochecha deixando a marca do meu gloss.

Ares: Te curto pra caralho também, minha pretinha— ele faz carinho nos meus lábios.

— Aliás, uma pergunta aqui já que estamos nesse momento íntimo, qual é o seu nome ?

Ares: Luís Matheus,nome  lindo pra combinar comigo.— dou um soquinho em seu ombro, jogando ele pra trás.— agora bora terminar de comer, espero que goste, sua avaliação está valendo um emprego de algum cozinheiro.

Me sinto pressionada com sua brincadeira, mas não importou estava gostoso mesmo.

Já tinha tomado duas taças de vinho, algo que fez Matheus ficar duas vezes mais gostoso, sentia meu corpo quente, passo a mão pelo meu pescoço chamando ele que logo entendeu o recado. De forma rápida ele me segura em seus braços e me deita em um pequeno sofá que tinha encostado no canto. Seus lábios úmidos e quentes fazem trilha no pelo meu corpo, suas mãos chegam até a extremidade do meu vestido fazendo o mesmo ficar até o meu umbigo. Arfo quando Matheus deposita um beijo na minha calcinha de renda, fazendo com que um arrepio percorra todo o meu corpo. Ele olha nos meus olhos, com um brilho intenso de desejo, e sem dizer uma palavra, me puxa para mais perto.

Sinto o calor do seu corpo se misturar com o meu, e a sensação de seus lábios percorrendo a minha pele me faz perder o controle.

Ele abre minhas pernas, deslizando perfeitamente seu pau em minha intimidade. Matheus apoia minha perna direita em seu ombro fazendo aquele prazer triplicar. Suas mãos grossas apertam meu pescoço e eu tento gemer pela dor e pelo prazer ao mesmo tempo.

Nossos corpos se fundem em um ritmo frenético e descompassado, enquanto nos entregamos ao desejo que nos consome.

Cada toque, cada beijo, cada sussurro é uma explosão de prazer que nos leva a um lugar desconhecido, onde  existe o momento presente e a intensa conexão que compartilhamos.

E assim, entregues um ao outro, nos perdemos nas sensações avassaladoras que nos levam ao ápice do prazer, nos deixando sem fôlego e completamente saciados

LANCE BANDIDO Where stories live. Discover now