Quando encontraram o parque aquático, o sol estava se pondo atrás das montanhas. A julgar pela placa, ele outrora se chamara A Q U A L Â N D I A , mas agora algumas letras haviam sido arranca, então ela dizia AQU L D A.
O portão principal estava fechado com cadeado e tinha no alto arame farpado. Dentro, enormes escorregadores, tubos e canos se retorciam por toda parte, secos, desembocando em piscinas vazias. Velhos ingressos e folhetos subiam do asfalto com o vento. Com a noite chegando, o lugar parecia triste e arrepiante.
—Se Ares traz a namorada aqui para um encontro — falou Percy, olhando para o arame farpado—não ia gostar de ver com aparência dela.
—Percy — advertiu Annabeth — tenha mais respeito.
—Por quê? Pensei que você detestasse Ares.
—Ainda assim, ele é um deus. E a namorada dele é muito temperamental.
—Quem é? Equidna?
—Não, Afrodite — disse Grover, um pouco sonhador. — A deusa do amor.
—Pensei que ela fosse casada com alguém — disse eu.— Hefesto..
—E daí? — perguntou ele.
—Ah. —Percy mudou de assunto.— Então, como fazemos para entrar?
—Maia! — Os ténis de Grover criaram asas.
Ele voou por cima da cerca, deu um mortal involuntário no ar, depois pousou cambaleando no lado oposto. Sacudiu o pó dos seus jeans, como se tivesse planejado tudo aquilo.
—Vocês vêm?
Annabeth, Alexandra e Percy tiveram de escalar à moda antiga, empurrando o arame farpado um para o outro enquanto se arrastavam por cima do topo.
As sombras se alongaram enquanto caminhavam pelo parque, conferindo as atrações. Havia a Ilha dos Pequeninos, o Por cima da Cabeça e o Cara, Cadê o Meu Calção?
Nenhum monstro chegou para os pegar. Nada fazia o menor barulho.
Encontraram uma loja de lembrancinhas que fora deixada aberta. Ainda havia mercadorias enfileiradas nas prateleiras: globos de neve, lápis, cartões-postais, e prateleiras de...
—Roupas — disse Annabeth. — Roupas limpas.
—É — completou. — Mas você não pode simplesmente...
—Observe.
Annabeth puxou Alexandra e elas agarraram uma fileira inteira de artigos das prateleiras e desapareceram dentro do provador. Poucos minutos depois saíram vestindo shorts estampados de flores da Aqualândia, camisetas vermelhas da Aqualândia e sapatilhas de surfe temáticas da Aqualândia. Pendurada no ombro, uma mochila da Aqualândia, obviamente recheada de outras coisinhas.
—Ora, que se dane. — Grover encolheu os ombros.
Logo os quatro pareciam anúncios ambulantes do parque temático fantasma.
YOU ARE READING
𝐌𝐲 𝐁𝐨𝐬𝐬𝐲 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐬||𝘗𝘦𝘳𝘤𝘺 𝘑𝘢𝘤𝘬𝘴𝘰𝘯
FantasySua vida era um tanto quanto normal- pelo menos para uma semideusa- até a chegada de um novo semideus. Alexandra era uma semideusa, a melhor em arco e flecha, uma das melhores em luta, vivendo no Acampamento Meio-Sangue desde criança. Filha de um d...