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— Cara! — disse um dos caminhoneiros, abanando a mão na frente do nariz feio

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— Cara! — disse um dos caminhoneiros, abanando a mão na frente do nariz feio. — Queria estar transportando eletrodomésticos. — Ele trepou para dentro e despejou um pouco d'água nas vasilhas dos animais.— Com calor, garotão? - perguntou ao leão, e então esvaziou o resto do balde direto na cara do animal. O leão rugiu de indignação.-—Certo, certo, certo —disse o homem. 

Alexandra poderia abrir a jaula do pobre leão e deixá-lo fazer o que quisesse com o homem. As coisas que passavam por sua cabeça naquele momento, não deveria ser uma coisa que uma criança de doze anos pensaria. Mas uma vez ou outra acontece com alguém.

Ao outro lado, embaixo dos sacos de nabos, Grover se resetou . Para um herbívoro amante da paz, ele parecia absurdamente sanguinário. O caminhoneiro jogou um saco meio esmagado de McLanche Feliz para o antílope. E arreganhou um sorriso para a zebra: — Tudo em cima, Listradona? Ao menos nos livraremos de você nesta parada. Gosta de shows de mágica? Vai adorar este. Vão serrar você no meio!

A zebra, com os olhos arregalados de medo, olhou diretamente para Percy. Não houve som nenhum, mas claro como o dia, ele a ouviu dizer: Liberte-me, senhor. Por favor. 

Houve um forte toque-toque-toque na lateral da carreta. O caminhoneiro que estava dentro, com eles, gritou: — O que você quer, Eddie?  

Uma voz do lado de fora - deve ter sido a de Eddie - gritou volta: —Maurice? O que você disse?

— Por que está batendo? 

Toque-toque-toque. 

De fora, Eddie gritou:— Quem está batendo? 

O  cara, Maurice, revirou os olhos e voltou para fora, xingando Eddie por ser tão idiota.

 Um segundo depois, Annabeth apareceu ao lado de Percy. Devia ser ela quem fez as batidas, para tirar Maurice da carreta. 

Alexandra disse: — Esse negócio de transporte não deve ser legal.

Percy pulou de sustou ao ver a menina atrás dele. Ela soltou uma leve risada pelo feito.

—Mentira? — disse Grover. Ele fez uma pausa, como se estivesse escutando. —O leão diz que esses caras são contrabandistas de animais! 

—Temos de libertá-los! — disse Grover. Ele e Annabeth olharam para Percy, esperando seu comando.

— Não temos tempo para pensar Percy. Ande— disse Alexandra— Logo eles podem entrar

Do lado de fora, Eddie e Maurice ainda estavam gritando um com o outro, mas ele sabia que eles entrariam a qualquer minuto para atormentar os animais. 

Ele agarrou Contracorrente e cortou com um golpe a tranca da gaiola da zebra. A zebra disparou para fora.

Grover ergueu as mãos e disse algo a ela em sua fala de bode, como uma bênção. No momento em que Maurice enfiava a cabeça para verificar que barulho era aquele lá dentro, a zebra saltou por cima dele para a rua. Houve berros, gritos e carros buzinando. Correram para as portas da carreta a tempo de ver a zebra galopando por uma avenida ladeada por hotéis, cassinos e letreiros de néon. 

𝐌𝐲 𝐁𝐨𝐬𝐬𝐲 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐬||𝘗𝘦𝘳𝘤𝘺 𝘑𝘢𝘤𝘬𝘴𝘰𝘯Where stories live. Discover now