A ideia foi de Annabeth.
Ela os meteu no banco de trás de um táxi de Las Vegas como se realmente tivessem dinheiro, e disse ao motorista: — Los Angeles, por favor.
O taxista mascou seu charuto e os mediu com os olhos.
—São quatrocentos e oitenta e dois quilômetros. Para isso, vocês têm de pagar adiantado.
— Aceita cartão de débito de cassinos? — perguntou Annabeth.
Ele deu de ombros.
— Alguns. Funcionam como os cartões de crédito. Preciso passar o cartão primeiro.
Annabeth estendeu o cartão Grana Lótus verde para ele. O motorista olhou com ar desconfiado.
— Passe o cartão — convidou Annabeth.
Ele fez isso .O taxímetro começou a crepitar. Luzes se acenderam. Por fim, um símbolo do infinito apareceu ao lado do cifrão. O charuto caiu da boca do motorista. Ele olhou para eles de olhos arregalados.
— Em que lugar de Los Angeles... ahn... Sua Alteza?
— O píer Santa Monica. — Annabeth endireitou um pouco o corpo. Dava para perceber que ela gostara daquilo de "Sua Alteza". —Leve-nos depressa, e pode ficar com o troco.
Talvez ela não devesse ter dito aquilo.
O velocímetro do táxi não caiu nem por um instante abaixo de cento e sessenta ao longo de todo o percurso pelo deserto de Mojave.
Alexandra sentia como se estivesse esquecendo algo importante dentro do cassino. Mas nada lhe vinha a mente.
*****
Na estrada, tiveram tempo à vontade para conversar. Percy contou a eles sobre seuúltimo sonho, mas, quanto mais tentava se lembrar, mais imprecisos foram ficando os detalhes.O Cassino Lótus parecia ter causado um curto-circuito na sua memória. Ele não conseguia selembrar de como era o som da voz do servo, embora tivesse certeza de que era de alguém que conhecia.
— O Silencioso? — sugeriu Annabeth. — O Rico? Ambos são apelidos de Hades.
— Talvez... — falou - embora nenhum dos dois parecesse muito certo.
— A sala do trono parece ser a de Hades — disse Grover. — É assim que costumam descrevê-la.
Alexandra tinha sua cabeça escorada no vidro, ela tinha se mantido em silêncio a viagem toda, o que seus amigos estavam estranhando.
— Ahn... Ally, tudo bem? Você tá muito quieta
Alexandra o olhou. Percy, no pouco tempo que passara com a menina, sabia que o sorriso dela naquele momento, era falso.
— Tudo, você tem algo a mais para conta, não é?
Ele sacudiu a cabeça. — Alguma coisa está errada. A sala do trono não era a parte principal do meu sonho. E aquelavoz no abismo... Eu não sei. Simplesmente não parecia a voz de um deus.
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𝐌𝐲 𝐁𝐨𝐬𝐬𝐲 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐬||𝘗𝘦𝘳𝘤𝘺 𝘑𝘢𝘤𝘬𝘴𝘰𝘯
FantasySua vida era um tanto quanto normal- pelo menos para uma semideusa- até a chegada de um novo semideus. Alexandra era uma semideusa, a melhor em arco e flecha, uma das melhores em luta, vivendo no Acampamento Meio-Sangue desde criança. Filha de um d...