BORN TO DIE • Suguru Geto.

✶﹕𝟎𝟕.

𒀭࣪⋆ 💭 ׅ ࣪𓏲ּ𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟽: 𝙽ã𝚘 𝚖𝚊𝚗𝚒𝚙𝚞𝚕𝚎 𝚜𝚎𝚞 𝚊𝚖𝚒𝚐𝚘.

GETO ESTAVA SENTADO EM UMA CADEIRA COM UM LIVRO EM MÃOS ENQUANTO MIMIKO E NANAKO PENTEAVAM SEU CABELO. Naquela altura, já era algo comum que as duas garotas faziam com Geto, ele era a figura paterna delas, afinal e de qualquer maneira, elas eram as únicas com permissão para fazer aquilo, suas adoráveis garotas agora com 13 anos cada, cresceram tão rápido.

Ele estava em silêncio, perdido e submerso em seus próprios pensamentos e planejamentos, com o olhar focado em um ponto específico da espessura de madeira. As duas garotinhas tagarelavam aos ventos sobre muitas coisas e mesmo que desejasse muito, não conseguia prestar atenção em tudo ao mesmo tempo.

Em suma, ele estava pensando em prosseguir com seu plano. Quando deixou você no parque naquele dia, ele deixou um espírito amaldiçoado mais hostil com você, além de ser uma forma de instigar aquele que você carregava, era uma forma de te manter crente de que estava sofrendo por causa do mesmo e não aqueles que ele enviava. Geto sabia que não precisava pensar tanto nisso, de qualquer maneira ele sairia ganhando no final, só que, o que você falou sobre a pintura, o inverno e as habilidades dele como se fosse 'a sabe tudo' o deixou frustrado e furioso.

O que você realmente queria dizer com tudo aquilo? Estava procurando uma maneira de entrar na mente dele? Não ia conseguir.

Exceto, que você já tinha conseguido, mesmo que não fosse uma maneira boa, tinha alugado um condomínio inteiro na cabeça dele com aquelas simples palavras que ele esperou escutar a vida toda de pessoas próximas a ele e era exatamente isso que o frustrava.

— Geto? Você nos escutou!? Abriu uma loja nova em Tokyo, eu e Nanako queremos muito ir! — Mimiko disse, ela estava segurando uma porção de cabelo do homem entre seus dedos enquanto passava lentamente a escova. Ele riu, inclinando a cabeça para o lado.

— Ah, sim, claro garotas. Querem que eu peça para que a Manami vá com vocês?
— Elas negaram a todo vapor, fazendo caretas para ele.

— Amamos a Manami, mas sejamos sinceras...