BORN TO DIE • Suguru Geto.

✶﹕𝟎𝟖.

𒀭࣪⋆ 💭 ׅ ࣪𓏲ּ𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟾: 𝙵𝚊ç𝚊 𝚊𝚕𝚐𝚘 𝚙𝚘𝚛 𝚖𝚒𝚖.

— [NOME], VOCÊ TEM VISTO DAICHI POR AÍ? — Quando escutou a voz de seu chefe ecoando pelo corredor vazio, próximo a dispensa, você se virou e ergueu uma sobrancelha mostrando sua breve confusão em relação a pergunta. Com um aceno de cabeça, você negou.
— Vocês parecem próximos, imaginei que soubesse dos problemas que ele tem com substâncias ilícitas.

Você assentiu, sabia, mas também sabia que aquela pergunta era uma pegadinha.

— Bom, não somos exatamente próximos. Ele é só o único que tive qualquer contato desde que cheguei aqui, claro, sou grata por ele ter me acolhido, mas não diria que somos melhores amigos. — Você respondeu simplesmente, vestindo o avental do restaurante. — Por quê?

— Ele não dá às caras há dias, vou começar a escrever a demissão dele.
— Ele disse simplesmente, suspirando. Você negou com a cabeça, em um apelo silencioso pelo trabalho de seu amigo naquele restaurante.

Enquanto andava até o balcão para recolher os pedidos e levá-los diretamente até as mesas, você se perguntava se o que estava fazendo era mesmo correto. Que bobagem, se aquela faísca deliciosa sumisse, então nada teria válido apena, contudo, você estava disposta.

Seus olhos pousaram até uma das mesas, no canto, perto de alguns aquários recém construídos no restaurante para deixar tudo um pouco mais conceitual e moderno de maneira sofisticada. Em uma daquelas meses recentemente inauguradas do restaurante, você viu um homem. Um rosto ligeiramente familiar, já que podia ter certeza que já havia servido a ele algumas vezes, e por mais incrível que parecesse, ele estava te encarando descaradamente. Você olhou ao redor e não havia mais ninguém, então deduziu que ele quisesse ser atendido, mas não queria ficar gritando em um restaurante tão silencioso.

Em passos curtos, você foi até a mesa e com um sorriso receptivo começou.

— Boa tarde, bem vindo ao nosso restaurante, tem algum pedido? — Ele te olhou segundos enquanto parecia tentar pensar na resposta.