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Mundo demônio|夏|

O sol irradiava densas ondas de calor, umedecendo ilusões de ótica na rodovia estéril de vida e de longínquas dunas de areia. Dentro do automóvel o tecido navalhado era emanado sensação viscosa de sujeira e o aroma de gasolina impregnado nas costuras, a rasa brisa manifestava-se e afastava o suor como pensamentos de um oásis paradisíaco.



Acomodada ao lado da janela do veículo, seus familiares dispersando sono e pelos por seu colo Aiko se encontrava com os olhos cobertos por um canalizador de seus poderes que a uniam com o Odessa. O objeto elaborado por Reiji servia para ela e os Shimizu quando entrassem no castelo, mas por anos ela foi a única a voltar para o mundo demônio depois da morte de Jure Grando e nunca precisou usar aquilo, porém eram ordens do novo rei, os soldados apenas esperaram vestir-se a caráter e a vendaram, ignorando os pronunciamentos de Komori que ainda tentava evitar que fosse feito. Aiko poderia dizer que a maior proeza que Eva fez foi conseguir convencer os subordinados, que ela era muito "apegada" aos familiares de Richter e assim os trazendo junto com o papel de raposas guias, presos por correntes de aço vinculadas quatro coleiras e uma cinto ao redor da cintura dela os interligava, simbolicamente Aiko não se separaria das raposas muito cedo e na situação que estava não seria inteligente de sua parte ser separada delas, eram fortes para derrubar mais de dez soldados mais necessitavam de tempo de convivência para serem fortes como os familiares dos Sakamaki.

Cães peludos de focinho fofo, a viagem estava demorada que pensativa Aiko os mantinha bem junto dela mesmo com calor, tinha receio do soldado que os olhava pelo espelho retrovisor tocar em um tufo das orelhas de suas raposas, tudo que eles sentiam e pensavam ressoavam na mente dela também, eles diziam para se manter alerta a respeito. Na noruega poderia se dizer que eram quinze para uma da madrugada e não da tarde como aquele lugar, que sempre a fez transpirar diza ser. A energia cataclísmica do mundo demônio conseguia causar a dor de presenciar todas as estações em seu extremo e o verão propositalmente era a pior.

O vigiar do subornado real e audacioso, o lobo pervertidamente olhava para sutil decote do vestido de Aiko, entre os bordados róseos do tecido floral que pertencia a Edda no passado, era possível dar destaque para pele levemente corada, sardas pinceladas pelos ombros e dorso de seu corpo e algumas cicatrizes esbranquiçadas pelos antebraços, presença pouco vista de uma beleza poeticamente natural, ela acidentalmente despertava interesses densos e ouvia pensamentos os que escutava no momento. Por anos Aiko nunca teve contato com os seguidores de Shin e agradecia aos dias sempre ocupados que era convidada para recebê-los, seu prejulgamento estava certo eles conseguiam ser inconvenientes e duvidar dos poderes de um vampiro, que uma oportunidade arriscada de manter sua honra facilmente aconteceria.

– Desculpe dizer, mas não. Sempre fomos da aristocracia.– Aiko tomou a palavra e recebeu o breve espanto de Komori, que não esperava pronunciamentos.– O lobo, ma cherie.– Pontuou ela.– Ele perguntava a si mesmo se os Sakamaki eram apenas descendentes de cortesãs. Um erro nada comum e que tende a ofender uma linguagem que desconhece.

O soldado preocupou-se, mas ficou em silêncio depois de perceber que Eva espreitou sua reação, como sua rainha a jovem conseguia ser delicada como uma flor, porém o homem não deixava-se enganar pela aparente vulnerabilidade, ela não tinha oposto que herdou por ser apenas bonita, e ele era o único em desvantagem ali, seus companheiros estavam no veículo à frente levando o prisioneiro que estranhamente não gritava como das ultimas vezes, existia algo distinto no final daquela busca e cada vez que escutava Aiko se remexer no banco de trás, os pelos de seus antebraços ficavam arrepiados. O lobo tinha medo de vampiros.

– Vossa majestade, vai desejar que sua dama de companhia tome nota de seus afazeres a partir de agora?– Arriscou o subordinado vendo no horizonte o deslumbre da civilização.

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